São Paulo, sexta-feira, 14 de outubro de 2011

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Crise reduz ritmo de comércio exterior chinês

JAMIL ANDERLINI
O "FINANCIAL TIMES", EM PEQUIM

O crescimento do comércio da China recuou no mês passado, quando a segunda maior economia do mundo sentiu o efeito da turbulência econômica em seus principais parceiros comerciais, a Europa e os Estados Unidos.
As exportações tiveram em setembro seu menor crescimento em sete meses. Elas aumentaram 17% em relação a um ano antes, para pouco menos de US$170 bilhões, em comparação com um aumento de quase 25% em agosto.
"O crescimento das exportações chinesas está sentindo o esfriamento decorrente da crise e do enfraquecimento da demanda do Ocidente", disse Qu Hongbin, um economista do HSBC.
As importações cresceram 21% em relação ao ano anterior, chegando a US$155 bilhões. Em agosto, o crescimento foi de 30,2%.
A China é o maior exportador de manufaturas do mundo e seu comércio, com frequência, é visto como um termômetro da economia global.
Para analistas, a China deve usar os dados sobre o comércio para rebater críticas constantes dos EUA sobre a desvalorização forçada de sua moeda, o yuan.
Quanto mais desvalorizada a moeda, mais competitivos são os produtos do país.



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