São Paulo, domingo, 14 de novembro de 2010

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OUTRO LADO

Estatal nega favorecimento e diz que diretora não atuou em contratações

DE BRASÍLIA

A Petrobras nega ter beneficiado a empresa do marido da diretora de Gás e Energia, Maria das Graças Foster. Informou, por meio da assessoria, que a engenheira não assinou nenhum processo de compra nem participou da contratação da C.Foster.
Procurada desde terça-feira, a C.Foster não retornou às ligações da Folha nem respondeu o e-mail enviado pela reportagem.
Segundo a Petrobras, autoridades estão proibidas de contratar sem licitação empresas de parentes na área sob suas responsabilidades.
Como os contratos com a C.Foster "não foram realizados por qualquer área subordinada à diretora de Gás e Energia", não há impedimento para a empresa do marido de Graça Foster ser fornecedora, diz a estatal.
A companhia destacou ainda que 21 contratos foram firmados sem licitação em razão do valor, abaixo de R$ 10 mil, como previsto na lei.
Para justificar a concentração de contratos a partir de 2007, informou que a estatal "tem processos de pequenas compras realizadas diretamente e descentralizadas pelas unidades da companhia".
Destacou ainda que, além da C.Foster, tem "inúmeros fornecedores de componentes eletrônicos, cujo volume anual de compras é de cerca de R$ 10 milhões".
A Petrobras também afirmou que houve investigação contra Graça Foster, mas o caso foi encerrado em abril de 2000. Apesar de ter concluído que não houve favorecimento da empresa do marido dela, a estatal disse que encaminhou a apuração ao Ministério Público que concluiu pelo arquivamento.


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