São Paulo, terça-feira, 15 de março de 2011 |
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TODA MÍDIA NELSON DE SÁ nelsonsa@uol.com.br O fim da era nuclear Entre a segunda e a terceira explosão no Japão, a "Der Spiegel" noticiou a moratória alemã em energia atômica -e destacou, para sua manchete, a análise "O fim da era nuclear". Prevê que, ao atingir um país como o Japão, o episódio terá impacto maior do que Tchernobil sobre a "indústria nuclear". No "New York Times", "Indústria nuclear dos EUA encara nova incerteza". O "Wall Street Journal" deu seis chamadas na home para a questão. Mas o site MarketWatch, do próprio "WSJ", ressaltou que tanto democratas quanto republicanos "mantêm seu apoio à energia nuclear". E as instituições Brookings e Council on Foreign Relations escreveram análises prevendo obstáculos para a "renascença nuclear", mas também que "é muito cedo para medir o efeito no futuro da energia atômica nos EUA". O CFR sugeriu checar o currículo de quem emite opinião em coberturas assim, "antes de acreditar". Aqui, a Globo News destacou as "diferenças entre as usinas do Japão e do Brasil", ouvindo um analista. E depois, na escalada do "Jornal Nacional" , "Nossos repórteres mostram as diferenças entre as instalações de Fukushima e as de Angra dos Reis". RADIAÇÃO, O RETORNO
O mesmo Drudge linkou "reportagem investigativa" da MSNBC, revelando que os "reatores desenhados pela GE em Fukushima têm 23 irmãos nos EUA". ENERGIA EM POLVOROSA No "Financial Times", "Mercados de energia são desfeitos por terremoto". A reportagem relatou, de Londres a Pequim, os movimentos conflitantes das commodities todas do setor. O blog Alphaville ironizou que, "se um dia os mercados de energia foram confusos, foi hoje". Aponta "perspectivas completamente" diversas, de menor ou maior demanada por gás, petróleo, urânio. "Como se não bastasse, você ainda tem os efeitos das tensões no Oriente Médio." OBAMA E O ATLÂNTICO SUL Ecoou da BBC ao site da instituição Americas Society uma declaração de Obama, no final da semana, sobre o que quer no Brasil. Questionado sobre a alta do petróleo, respondeu: "Estamos tomando medidas que vão nos permitir reunir dados sobre os recursos de gás e petróleo no Atlântico Sul... Estamos fortalecendo as nossas relações-chave de energia com outras nações produtoras, algo que eu vou discutir com a presidente Rousseff quando visitar o Brasil na semana que vem." Frisando que o país se tornou um "fornecedor potencial de petróleo aos EUA", a Americas Society, influente na política americana para a América Latina, publicou ontem o relatório "Dilma Rousseff e o setor de petróleo do Brasil". ARÁBIA SAUDITA INVADE
CNN e Al Jazeera cobriram com o mesmo destaque para o suposto pedido feito pelo "governo do Bahrein" -e não só à Arábia Saudita, mas ao "Conselho de Cooperação do Golfo". Na casa de Saud Ao longo do final de semana, no "WSJ", no "FT" e até na AP, mas pouco no "NYT", enunciados como "Protestos sauditas arrastam centenas" noticiaram que a oposição agora existe no país. A sombra do Irã Ontem na home do "WSJ", o colunista Gerald Seib afirmou que, "na escalada do debate sobre intervenção militar na Líbia, o espectro ao fundo -para os querem ou não intervir- é o Irã". Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br Texto Anterior: Senadores querem mudar tramitação de MPs Próximo Texto: Janio de Freitas: Os visitantes Índice | Comunicar Erros |
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