São Paulo, quarta-feira, 15 de junho de 2011

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Em 2010, foram produzidos 426 documentos

DE BRASÍLIA

O Itamaraty produziu no ano passado 426 documentos classificados como ultrassecretos. O número representa apenas 0,12% do total de 340,2 mil papéis confeccionados por diplomatas dentro e fora do país.
Trata-se de telegramas enviados pelos postos no exterior e despachos de Brasília destinados ao estrangeiro sobre temas diversos e com potencial de provocar, na visão dos diplomatas, polêmicas desnecessárias ou constrangimentos.
Defensor de restringir o acesso ao público de determinados documentos, o Itamaraty não revela o conteúdo das mensagens.
Exemplos de documentos classificados como secretos são os ofícios enviados para países estrangeiros indicando o nome de novos embaixadores.
Eles não são revelados, segundo a diplomacia, para que o país possa se manifestar, inclusive recusando o nome, sem enfrentar constrangimentos públicos.
Documentos sobre fronteiras e alguns sobre a Guerra do Paraguai também estariam sob sigilo.
Além dos cerca de 19 mil documentos que mereceram classificação em 2010 (ultrassecretos, secretos e reservados), o Itamaraty guarda cerca de 50 milhões de páginas de 1808 a 1960 no Rio, entre eles documentos protegidos por sigilo.
Outros milhares de papéis datados a partir de 1960 estão em Brasília.


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