MATHEUS MAGENTA
DE SÃO PAULO

Um grupo de quase cem pessoas, formado principalmente por estudantes e sindicalistas, permanece no prédio da Câmara Municipal de Natal há uma semana em protesto contra a prefeita Micarla de Sousa (PV).
Eles pedem o impeachment da prefeita, cuja gestão é investigada por supostas irregularidades em contratos de aluguel de imóveis para o uso da administração.
O movimento surgiu em redes sociais, como Facebook e Twitter, e ganhou força na semana passada, quando a CEI (Comissão Especial de Inquérito) instalada na Câmara Municipal para investigar o caso foi extinta.
Anteontem, o desembargador Caio Alencar deferiu um pedido de suspensão do cumprimento de reintegração de posse da Casa porque "as partes estão em processo de negociação para a desocupação" do prédio.
A prefeita Micarla de Sousa nega qualquer irregularidade em contratos. Ela determinou a entrega de todos os contratos de aluguel ao Ministério Público do Rio Grande do Norte.
A prefeita disse que "respeita qualquer movimento, desde que seja ético, respeitoso e democrático", mas não obteve resposta sempre que procurou conhecer as reivindicações.


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