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Campanha de Dilma tenta desfazer tensão entre PT e PMDB em MG
DE BELO HORIZONTE
O ministro das Relações
Institucionais, Alexandre Padilha, e o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, pregaram ontem o fim
das rusgas entre petistas e
peemedebistas de Minas para que se possa trabalhar pela candidatura de Dilma
Rousseff (PT) no Estado.
Após a derrota de Hélio
Costa (PMDB) para o governo
e de Fernando Pimentel (PT)
para o Senado, expuseram-se os problemas da aliança
local, com críticas mútuas de
falta de engajamento.
"As diferenças que podiam existir na campanha de
governador não existem
mais", afirmou Padilha, que
tirou férias para trabalhar
por Dilma no segundo turno.
O argumento do ministro é
de que Dilma deve continuar
sendo o ponto em comum de
todos. Além da tensão entre
PT e PMDB, há um racha desde 2008 entre os próprios petistas, dividindo-se os grupos
de Pimentel e de Patrus Ananias, que foi vice de Costa.
"O PT em todo o Brasil tem
divergências, mas que acabam no momento em que há
uma disputa com o adversário", afirmou Dutra.
O presidente petista disse
que é "natural" que a derrota
desmobilize a campanha de
Dilma em Minas. "As pessoas
demoram um pouco para retomar o ânimo."
Os petistas apresentaram
ontem o novo material de
campanha de Dilma no Estado, com o slogan "Dilma é
Minas na Presidência".
(RODRIGO VIZEU)
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