São Paulo, quarta-feira, 15 de dezembro de 2010 |
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Flerte com Kassab reduz espaço do PMDB no governo DE SÃO PAULO DO PAINEL A iminente filiação de Gilberto Kassab ao PMDB azedou a relação do partido com a equipe de transição de Geraldo Alckmin. Após oferecer cargos, alckmistas congelaram as negociações por entender que o PMDB pode representar uma ameaça aos projetos eleitorais dos tucanos em 2012 e 2014, já que Kassab é potencial adversário do PSDB no Estado. Peemedebistas querem mais espaço no governo. "Não queremos ser parceiros de segunda classe", avisa o deputado Baleia Rossi. Articulador político de Alckmin, Sidney Beraldo nega que a aproximação de Kassab interfira na costura. Segundo ele, é legítimo que o partido reivindique cargos, mas a escolha deve respeitar "o interesse do Estado". "É natural que, numa negociação, se queira manter a aliança para as eleições de 2012 e 2014." Alckmin deverá anunciar ao menos mais três nomes para seu secretariado na sexta-feira: Segurança, Educação e Desenvolvimento Metropolitano. Na transição são descritas como "muito grandes" as chances de Antonio Ferreira Pinto continuar à frente da Segurança, assim como Lourival Gomes, na Administração Penitenciária. Na Educação não está descartada a permanência de Paulo Renato. Substituído, poderá ocupar outra secretaria. Para o Desenvolvimento Metropolitano, estão cotados José Aníbal, Edson Aparecido e Silvio Torres. Aparecido pode também ir para a Habitação. Mauro Arce é cogitado para Energia. (CATIA SEABRA, FERNANDO GALLO E FABIO ZAMBELLI) Texto Anterior: PSDB debate hoje agenda da "refundação" Próximo Texto: No governo, Ciro deve ter "cautela verbal", diz Temer Índice | Comunicar Erros |
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