São Paulo, segunda-feira, 16 de agosto de 2010 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br Escolhida
Associated Press e Reuters fecharam a semana despachando o Datafolha com a liderança de oito pontos da "sucessora escolhida a dedo por Lula", descrição de ambas. No Top 10 da semana no Twitter, segundo o Mashable, "Política brasileira" apareceu em oitavo. No detalhamento, "Dilma Rousseff é uma economista e política brasileira que disputa a Presidência". NAS MÃOS DOS CHILENOS No título da Bloomberg, "Lan, do Chile, compra empresa aérea brasileira para criar gigante regional". E da Dow Jones, no site do "Wall Street Jornal", "Ações da TAM voam com notícia de compra pela Lan". Antes, no site da "Exame", "Latam, criada pela fusão da Lan com a TAM, estará nas mãos dos chilenos". Em resumo, "quem vai mandar nas operações é a família Cueta, dona da Lan". O blog do ex-ministro José Dirceu já posta que "é hora de governo, Anac e Congresso tomarem consciência de que o setor se consolida e o Brasil não pode deixar de ter empresas brasileiras operando em nosso espaço e no mundo". Petrobras excede No enunciado da longa reportagem no "Financial Times" e também por agências, "Lucros da Petrobras excedem as expectativas", ajudados por uma "produção recorde de petróleo e gás". "As três grandes" Na manchete do Valor Online durante o fim de semana, "Exclusivo: Odebrecht, Camargo e A. Gutierrez vão construir Belo Monte". Juntam-se a OAS, Queiroz Galvão e outros sete. O 10º PARCEIRO DA CHINA O jornal estatal chinês "Global Times", com eco por outros, noticiou que o Brasil "ultrapassou Cingapura e a Rússia para se tornar o 10º parceiro comercial da China". O comércio bilateral cresceu 54,6% no primeiro semestre. Na sequência, o "GT" deu entrevista com o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, destacando que ele "espera elevar o comércio com a China", por exemplo, exportando carne de porco e importando peixe. E publicou um artigo saudando a "diversidade" no comércio externo chinês. "NYT" vs. China O "New York Times" deu longo relato apontando "tensões" num projeto chinês no Peru que "sugerem que a entrada da China na América Latina -como a dos EUA e de outras potências que precederam- não é sem riscos". No Brasil, sublinha o jornal, a reação vem das indústrias. Bem na crise Jornais indianos destacaram no fim de semana que um relatório do Congresso americano elogiou o desempenho de "Brasil, Índia e China durante a crise, principalmente pela força inerente das suas economias". Mais precisamente, "o Brasil é um dos países que se saíram melhor".
DIONÍSIO, A DIFERENÇA Sob o enunciado "Irmãos americanos", a "Economist" relacionou paralelos históricos, demográficos etc. para argumentar que "o Brasil é na verdade os Estados Unidos, só que disfarçados sob um chapéu de frutas ao estilo de Carmem Miranda" (acima). Diz que "a lista de dissimilaridades" também é longa, mas se concentra na herança colonial. A Inglaterra deu aos EUA língua, sistema legal, elite política, classe média comercial, liberalismo político e o impulso puritano. Portugal deu língua e catolicismo: "O Brasil desenvolveu sozinho o resto. E o fez com algo que faz falta nos EUA: um espírito dionisíaco, um sentido feliz de que o conflito todo vai terminar -ou pelo menos ser suspenso- em um samba." Leia mais em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br Texto Anterior: Debate Folha/UOL reúne amanhã 3 candidatos Índice |
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