São Paulo, sexta-feira, 16 de setembro de 2011 |
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JUDICIÁRIO Corregedora critica proposta de emenda que diminui poder do CNJ DE SÃO PAULO - A corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, disse que se manterá no cargo mesmo que ocorra a aprovação da proposta de emenda constitucional que limita o poder do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). A declaração foi feita em entrevista à TV Folha. A proposta foi aprovada pelo Senado em 2010 e agora está sob apreciação da Câmara. Segundo o texto da PEC, os próprios tribunais serão responsáveis por julgar a perda de cargo dos magistrados. Hoje é o conselho que cuida desses processos. Apesar de ressalvar que não pediria demissão do cargo, a ministra criticou duramente a PEC. "Esvazia o trabalho do Conselho Nacional de Justiça." Ela considera a ideia "preocupante". "O conselho foi criado pela incapacidade dos tribunais locais de fazer a disciplina de seus magistrados." Calmon também criticou a distribuição desigual de verba para diferentes instâncias de um mesmo Tribunal de Justiça. "Defendemos um orçamento em separado para as instâncias, ao invés de um orçamento global para todo o tribunal." FOLHA.com Assista à entrevista com a corregedora nacional de Justiça Eliana Calmon www.folha.com/no976007 Texto Anterior: Deputado diz que PMDB não teme 'cara feia' Próximo Texto: Judiciário: STF arquiva pedido de impeachment de Gilmar Mendes Índice | Comunicar Erros |
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