São Paulo, domingo, 16 de outubro de 2011 |
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Sua excelência, o leitor Maior raio-X já feito pelo jornal ouviu mais de 7.000 pessoas nas cinco regiões do Brasil para saber quem é e o que deseja o público da Folha em todas as mídias DE SÃO PAULO Cada vez mais ativo economicamente, com dias de trabalho mais longos e aproveitando mais seus momentos de lazer. Esse é um dos retratos expostos pelo maior raio-X já feito para conhecer "sua excelência, o leitor", como era chamado pelo publisher da Folha, Octavio Frias de Oliveira (1912-2007). Foi dele a ideia de pesquisar seu público, no começo da década de 1980. De lá para cá, houve nove levantamentos, todos realizados pelo Datafolha, nenhum tão amplo como o deste ano. Durante três meses, cerca de 400 pesquisadores foram às ruas entrevistar mais de 7.000 pessoas, em sete diferentes estudos estatísticos. O resultado é um painel detalhado sobre como se informam os brasileiros e sobre quem é o público da Folha nas suas várias plataformas: impressa, on-line, em vídeo, rádio, tablets e smartphones. Todos reunidos, os brasileiros que leem a edição papel formariam a terceira cidade mais populosa do país, atrás apenas de SP e do Rio: são 6 milhões os que declaram acompanhar a Folha com alguma regularidade. Outros 9 milhões apontam a Folha.com numa lista de sites que acessam. Somados, os consumidores de informação da Folha têm o peso de uma região inteira do Brasil, como a Centro-Oeste, ou de um Estado como a Bahia. CASO ANTIGO O perfil do leitor da Folha impressa pesquisou tanto os que efetivamente pagam pelo jornal (assinantes ou compradores em banca, chamados de leitores primários) quanto os leitores secundários, que compartilham a edição comprada por outro. Setenta e oito perguntas foram respondidas pelos entrevistados. Alguns dos principais resultados podem ser vistos nestas páginas. É um público que tem com o produto impresso relacionamento duradouro e satisfatório. Metade lê a Folha há ao menos dez anos; 83% a consideram imparcial, 86%, pluralista, e 88%, equilibrada. A maioria avalia que o veículo traz prestígio e é essencial para entrar no mercado. O leitor da Folha nas versões papel e digital está no topo da pirâmide social. No caso do impresso, 41% fazem parte da classe A, contra 3% na população em geral. Três quartos fizeram faculdade e 24% também a pós-graduação; no país são 13% e 2%, respectivamente. Dentre os leitores digitais, a fatia com graduação é o dobro da dos internautas. A renda e a posição social também são mais altas. Compare o seu perfil com o resultado da pesquisa folha.com/no991055 Texto Anterior: Promotor vai convocar Bruno Covas para depor Próximo Texto: Nomes religiosos dominam batismo de escolas públicas Índice | Comunicar Erros |
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