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Diretor da PF tenta emplacar sucessor na gestão Dilma
Sob críticas de ter "adestrado" órgão, Luiz Fernando Correa atua para fazer atual diretor de crime organizado chefe da instituição
LUCAS FERRAZ
DE BRASÍLIA
Mesmo sem a definição de
quem será o futuro ministro
da Justiça do governo Dilma
Rousseff, o diretor-geral da
Polícia Federal, Luiz Fernando Correa, tenta emplacar
seu sucessor no órgão.
O escolhido, se depender
de Correa, será Roberto Ciciliatti Troncon Filho, um de
seus homens de confiança na
cúpula da PF e responsável
pela diretoria de combate ao
crime organizado.
Chefe da polícia desde
2007, Correa ascendeu no órgão com o apoio do Palácio
do Planalto e de uma ala do
PT. Após quatro anos no posto, tem como bandeira a profissionalização da PF e o fim
da espetacularização nas
operações policiais, marca
atrelada ao seu antecessor e
alvo de ataques.
Sofre críticas, porém, por
ter "adestrado" a PF, que
atualmente estaria mais
preocupada em atacar crimes como tráfico de drogas
do que casos de corrupção ou
colarinho branco.
Caso consiga emplacar
Troncon, Correa conseguirá
um feito: nenhum diretor, na
história recente da PF, conseguiu fazer o sucessor.
Considerado um delegado
técnico e leal, Troncon fez
carreira em São Paulo. Foi ele
quem comandou a reunião
que resultou no afastamento
do delegado Protógenes
Queiroz do comando da Operação Satiagraha, em 2008.
Entre os cotados para chefiar a PF também estão o superintende no RS, Ildo Gasparetto, e o atual diretor-executivo, Luiz Pontel de Souza.
Pontel, porém, deve ser substituto de Paulo Lacerda na representação da polícia em
Lisboa, no fim do ano.
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