São Paulo, terça-feira, 17 de maio de 2011 |
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Fusão de siglas é "discussão fora de hora", afirma Serra União de PSDB, PPS e DEM é defendida por Aécio com vistas à eleição de 2014 Serra e Alckmin vão juntos à inauguração de uma estação do metrô na capital para mostrar que o partido está coeso
GIBA BERGAMIM JR. DE SÃO PAULO O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) disse ontem que a ideia de fazer uma fusão de partidos de oposição (PSDB, DEM e PPS) defendida pelo senador tucano Aécio Neves (MG) é uma discussão fora de hora. A declaração foi feita à Folha logo depois da inauguração da estação Pinheiros do Metrô. Serra ficou ao lado do governador Geraldo Alckmin (PSDB) durante a cerimônia. "Não é uma ideia que está posta. É uma discussão fora de hora", criticou Serra. Conforme a Folha revelou ontem, Aécio Neves planeja criar o novo partido para representar a oposição na disputa presidencial de 2014. O governador tucano endossou as declarações de seu antecessor no cargo. "Eu respeito as ideias dele. Eu respeito o Aécio, mas é muito cedo para essa discussão", comentou Alckmin. Após a cerimônia, Serra, Alckmin e Alberto Goldman, cogitado para a secretaria nacional do partido, percorreram um trecho do Largo da Batata, em Pinheiros. Os três falaram com moradores, pararam num bar e tomaram café, pago por Goldman - que governou São Paulo no final do mandato de Serra, quando ele deixou o governo para concorrer às eleições presidenciais. Serra e Alckmin têm aparecido em público numa tentativa de mostrar coesão no partido e que não existe crise. Ambos disputaram espaço no PSDB para a candidatura à Presidência em 2010. Serra também compareceu à inauguração da estação Butantã, em março passado. Outros líderes tucanos -como Tasso Jereissati, Fernando Henrique Cardoso e o próprio Alckmin- já mencionaram a fusão do PSDB com DEM e PPS como uma possibilidade a ser considerada no horizonte da oposição. "Existem propostas nesse sentido. São aspectos delicados. Acho que o mais importante é manter a coesão dos partidos. (...) Não sei qual a tendência, se vai haver fusão ou não", afirmou FHC em abril. Naquela mesma semana, Geraldo Alckmin disse que a fusão "pode ser muito boa", mas que não via urgência nessa discussão. Texto Anterior: Educação: Haddad é alvo de petistas em São Paulo Próximo Texto: Frases Índice | Comunicar Erros |
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