São Paulo, terça-feira, 17 de maio de 2011 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br Começa a batalha A prisão do francês Strauss-Kahn foi manchete por todo lado, on-line. Submanchete do inglês "Financial Times", "Começa a batalha pelo maior posto do FMI". Angela Merkel e outros saíram em defesa de um nome europeu. Emergentes "têm direito ao posto de chefe do FMI e do Banco Mundial", falou a chanceler alemã, mas "no médio prazo". Também no "FT", um artigo sustentou que o Fundo "precisa de outro europeu", a francesa Christine Lagarde, pois é lá que está a crise. A inglesa Reuters entrou no coro, postando "Por que Lagarde será a próxima chefe do FMI". Mas no mesmo "FT" a coluna Lex avaliou que a queda "deve acelerar o declínio europeu" no Fundo e defendeu que "deveria ir para um asiático ou até um sul-americano, para deixar claro que o futuro está no mundo em desenvolvimento". E o blog Alphaville anotou que Lagarde enfrenta inquérito por suposto favorecimento ao investidor Bernard Tapie. //DO TURCO AO "AZARÃO" Dos emergentes, a especulação em jornais, blogs e agências vê como nome forte o turco Kemal Dervis, mais o sul-africano Trevor Manuel, o indiano Montek Singh Ahluwalia e muitos outros, inclusive o "azarão" brasileiro, Arminio Fraga, hoje no JP Morgan Chase. Até Nouriel Roubini lançou candidato, Mohamed El-Erian, "franco-egípcio" que dirige o fundo Pimco. E o Council on Foreign Relations postou que um nome dos emergentes seria "bom para a instituição". Dervis 1 Seguindo dos EUA a resistência europeia, o "Wall Street Journal" deu na home que o cargo está "no limbo". E destacou, citando professor de Harvard, que "não faltam candidatos competentes nas fileiras emergentes". Por exemplo, anota, o turco Kemal Dervis. Dervis 2 O "New York Times" deu na home que "a pressão está crescendo para que o próximo líder venha de um país como China, Turquia ou Brasil". Mais precisamente, destaca o mesmo Dervis, ex-ministro na Turquia e "hoje na instituição Brookings", em Washington.
//O CAMINHO DE LULA No alto da home do "FT", com a ilustração acima, o colunista Gideon Rachman saúda "O novo caminho reluzente da América Latina", trocadilho com o Sendero Luminoso. Em viagem ao Peru, destaca que Ollanta Humala e Keiko Fujimori chegaram ao segundo turno, derrotando os "centristas", devido à persistente "desigualdade" no país. E avalia como "tranquilizador" que ambos "falam do Brasil como modelo": "Lula conquistou a posição de cultuado porque mostrou ser possível combinar coisas muitas vezes mutuamente excludentes na América Latina: uma liderança carismática e respeito à democracia; uma economia de mercado em expansão e reformas sociais que beneficiam os pobres". Com o Brasil, "o Peru e o restante da América Latina podem ter encontrado, finalmente, um verdadeiro caminho reluzente". //DOS TIROS AOS FUNDOS Um dia depois das mortes, Al Jazeera e "NYT" noticiaram ontem a decisão de Israel de "desbloquear os fundos palestinos". E que o primeiro-ministro israelense se reúne com Obama, na sexta, pouco disposto a concessões. A oposição de esquerda em Israel cobra "iniciativas para a paz" do governo de direita. Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br Texto Anterior: Rio Grande do Norte: Justiça condena peemedebistas por autopromoção em propaganda oficial Próximo Texto: Mendes nega pedido da defesa para tirar Battisti da prisão Índice | Comunicar Erros |
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