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Grevistas do Judiciário mantêm paralisação
Além do Fórum João Mendes, manifestantes planejam piquete também na Barra Funda
FERNANDO GALLO
DE SÃO PAULO
Cerca de 4.000 servidores
do Judiciário paulista (segundo a Polícia Militar) fizeram ontem a maior manifestação desde que a greve da
categoria começou, em 28 de
abril.
Em assembleia em frente
ao Fórum João Mendes, na
região central de São Paulo,
os grevistas votaram pela
continuidade do movimento
por mais uma semana.
Os grevistas pretendem
realizar hoje um piquete não
apenas no João Mendes mas
também no Fórum da Barra
Funda, na zona oeste.
A mobilização em frente
ao fórum fez com que o TJ
(Tribunal de Justiça) fechasse o prédio mais cedo, às 16h,
"para preservar a integridade física dos funcionários".
Pelo quinto dia útil seguido os prazos processuais foram suspensos.
Após a assembleia, os servidores fizeram uma passeata até o Páteo do Colégio, endereço que abriga um prédio
do Tribunal de Justiça e a Secretaria Estadual da Justiça
de São Paulo.
Lá, cantaram e gritaram
palavras de ordem contra o
presidente do tribunal, desembargador Antonio Carlos
Viana Santos ("A greve continua; Viana, a culpa é sua"), e
contra o chefe da Casa Civil
do governo paulista, Luiz Antonio Marrey ("Marrey, cadê
você? Eu sou do Estado e não
preciso de você").
Em seguida, eles deixaram
o Páteo do Colégio e rumaram para a frente da sede da
OAB (Ordem dos Advogados
do Brasil) de São Paulo, onde
promoveram um apitaço por
cerca de cinco minutos.
Na quarta-feira da próxima semana, os funcionários
em greve devem voltar a se
reunir para discutir os rumos
do movimento.
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