São Paulo, quinta-feira, 17 de junho de 2010

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Grevistas do Judiciário mantêm paralisação

Além do Fórum João Mendes, manifestantes planejam piquete também na Barra Funda

FERNANDO GALLO
DE SÃO PAULO

Cerca de 4.000 servidores do Judiciário paulista (segundo a Polícia Militar) fizeram ontem a maior manifestação desde que a greve da categoria começou, em 28 de abril.
Em assembleia em frente ao Fórum João Mendes, na região central de São Paulo, os grevistas votaram pela continuidade do movimento por mais uma semana.
Os grevistas pretendem realizar hoje um piquete não apenas no João Mendes mas também no Fórum da Barra Funda, na zona oeste.
A mobilização em frente ao fórum fez com que o TJ (Tribunal de Justiça) fechasse o prédio mais cedo, às 16h, "para preservar a integridade física dos funcionários".
Pelo quinto dia útil seguido os prazos processuais foram suspensos.
Após a assembleia, os servidores fizeram uma passeata até o Páteo do Colégio, endereço que abriga um prédio do Tribunal de Justiça e a Secretaria Estadual da Justiça de São Paulo.
Lá, cantaram e gritaram palavras de ordem contra o presidente do tribunal, desembargador Antonio Carlos Viana Santos ("A greve continua; Viana, a culpa é sua"), e contra o chefe da Casa Civil do governo paulista, Luiz Antonio Marrey ("Marrey, cadê você? Eu sou do Estado e não preciso de você").
Em seguida, eles deixaram o Páteo do Colégio e rumaram para a frente da sede da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de São Paulo, onde promoveram um apitaço por cerca de cinco minutos.
Na quarta-feira da próxima semana, os funcionários em greve devem voltar a se reunir para discutir os rumos do movimento.


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