São Paulo, domingo, 17 de julho de 2011

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ADMINISTRAÇÃO

Moradores da Mooca protestam contra venda de área verde no bairro

DE SÃO PAULO - Cerca de 80 pessoas fizeram ontem um abraço simbólico na praça Alfredo Di Cunto, na Mooca, zona leste de São Paulo. A área verde é um dos 20 terrenos municipais que o prefeito Gilberto Kassab (PSD) pretende ceder a construtoras em troca da construção de creches. A venda já tem o aval da Câmara Municipal.
O espaço, um viveiro municipal desde 2008, fornece plantas e flores para praças da região, além de servir como escola de jardinagem para a população em geral e para capacitação de moradores de rua.
Crescenza Giannoccaro, 68, conhecida como dona Zina e presidente da associação de moradores Amoamooca, diz que "não quer brigar com o Kassab, quer pedir por favor que não venda a área" e que ouça os moradores da região, reconhecida ilha de calor da cidade devido à carência de áreas verdes e permeáveis.
Mas, boa de briga, dona Zina lembra que a associação já conseguiu reverter a demolição do antigo Cotonifício Crespi -hoje um supermercado Extra funciona no prédio histórico- e do Moinho Gamba, onde está o Moinho Eventos.
O valor venal do espaço de 6.800 m2 é de R$ 4,3 milhões. Mas o valor de mercado é geralmente maior. A Mooca é hoje um foco das construtoras.
Outro terreno da lista de Kassab que mobiliza moradores fica no Itaim, na zona oeste. Conhecido como quarteirão do Itaim, abriga equipamentos públicos como biblioteca, teatro, três escolas e unidades de saúde, além de uma Apae.


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