São Paulo, quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Texto Anterior | Índice | Comunicar Erros Alckmin associa programa social de SP ao Bolsa Família Renda Cidadã, principal projeto tucano na área, será pago junto com benefício do governo federal; união deve atingir 1 milhão de pessoas DANIELA LIMA DE SÃO PAULO O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), vai associar sua gestão ao principal programa de transferência de renda do governo federal, o Bolsa Família, vitrine do PT na ação social. O Renda Cidadã (maior projeto de assistência do Estado) será pago junto ao Bolsa Família a pessoas com renda inferior a R$ 70/mês. A parceria será lançada amanhã, quando a presidente apresentará em São Paulo o plano Brasil Sem Miséria para a região Sudeste. "Cerca de 900 mil pessoas que recebem o Bolsa Família e 70 mil que recebem o Renda Cidadã ainda têm renda menor que R$ 70 por mês. Há outras 200 mil famílias que estão fora dos dois programas e precisam entrar. O foco são todas essas pessoas", disse o secretário estadual de Ação Social, Rodrigo Garcia. A união dos programas ficará registrada num cartão que agregará as marcas do Bolsa Família e do Renda Cidadã, assim como os slogans dos governos federal e estadual. O cadastramento dos beneficiários será feito com base em programa desenvolvido pelo Ministério do Desenvolvimento Social. Na última campanha, a expansão do Bolsa Família foi alvo de debate. Então candidata, Dilma Rousseff ironizou promessa do adversário José Serra (PSDB-SP) de dobrar o número de beneficiários do Bolsa Família. "Aqui em São Paulo, 340 mil poderiam estar cadastrados e não estão. Com que autoridade [Serra] diz que vai dobrar o Bolsa Família, se não deu o Bolsa Família?", criticou Dilma durante campanha na periferia da capital. Para aliados de Alckmin, a parceria mostra que tanto ele quando a presidente optaram por uma postura republicana na condução de seus governos. Texto Anterior: Economistas defendem atuação do BC no câmbio Índice | Comunicar Erros

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