|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Adversários atacam Cabral para tentar forçar 2º turno
Moura acusa governador de pagar mais aos cabos eleitorais que aos PMs
Cabral se defendeu afirmando que em sua gestão o Rio tornou-se o Estado com maior renda média na região Sudeste
DO RIO
Para tentar forçar a realização de um segundo turno das
eleições no Rio de Janeiro,
adversários do governador
Sérgio Cabral (PMDB) nacionalizam a disputa e acirram
críticas, tornando o governador o principal alvo no debate Folha/RedeTV! com os
candidatos ao governo do
Rio, realizado ontem à noite.
Cabral foi acusado por Jefferson Moura (PSOL) de pagar mais para seus cabos
eleitorais do que para os cabos da Polícia Militar.
Do candidato Fernando
Peregrino (PR), o governador
ouviu que tenta "se apropriar" de obras que teriam sido realizadas no Estado graças aos governos de Anthony
Garotinho (PR) e Rosinha
Matheus (PR), antecessores
de Cabral no cargo, e que
apoiam sua candidatura.
Citou a vinda da siderúrgica CSA, uma parceria do grupo alemão ThyssenKrupp
com a Vale, instalada em
Santa Cruz, zona oeste, como
exemplo de conquista do casal Garotinho.
A empresa foi multada em
R$ 1,8 milhão pela Secretaria
de Meio Ambiente, por emissão excessiva de partículas.
Gabeira disse que Cabral
tem a "candidatura tabajara"
-uma referência ao programa humorístico "Casseta e
Planeta"- ao replicar o governador quando este informou que irá construir 50 escolas. Segundo o verde, ele
só construiu quatro. "É a candidatura tabajara. Seus problemas acabaram", disse.
A atuação da mulher do
governador, Adriana Ancelmo, como advogada de duas
concessionárias do governo,
a SuperVia e o Metrô, também foi mencionada.
Cabral defendeu-se dizendo que durante sua gestão o
Rio tornou-se o Estado com
maior renda média no sudeste, segundo dados do PNAD.
Disse ainda, ao ser questionado por Gabeira sobre o
afastamento da ministra Erenice Guerra, que tem "orgulho de apoiar Dilma".
Ao responder a Moura sobre o vídeo em que aparece
elogiando o ex-chefe da Polícia Civil Álvaro Lins, condenado por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro,
respondeu: "Eu fui o governo
que mais agiu contra a má
conduta da polícia".
O Rio tem sete candidatos,
mas pelas regras, com base
na Lei Eleitoral, participam
só os de partidos com representação na Câmara.
Texto Anterior: Entrevista: Sociólogo adverte para penetração do crime no país Próximo Texto: Frases Índice | Comunicar Erros
|