São Paulo, sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br 87% No topo das buscas no Google News, com Reuters, "Lula sai com popularidade recorde". E no texto, "o primeiro presidente da classe trabalhadora está mais popular que nunca", no Ibope. Na alemã DPA, "Lula sai com popularidade próxima de 90%". Na France Presse, "Brasil se despede de Lula com 87% de popularidade e confia em Dilma". Dow Jones, "62% estão otimistas com o governo Rousseff". E Bloomberg, "Dilma Rousseff tem o apoio de 62% dos brasileiros antes de tomar posse".   Nas páginas iniciais de Folha.com e outros, "Lula encerrará mandato com aprovação recorde". Para o Valor Online, "Ação no Rio ajuda avaliação de Lula", que pela primeira vez obteve mais avaliação positiva que negativa também em segurança. RIO BATE SÃO PAULO Na manchete do portal G1 ao longo do dia, "Pela primeira vez, Rio bate São Paulo em criação de emprego". Logo abaixo, "no ano, o país criou 2,54 milhões de vagas, marca histórica". Também na manchete do R7, da Record, "Rio de Janeiro supera São Paulo na criação de emprego". E também nos portais UOL e iG, mas abaixo da manchete, "Rio lidera ranking da geração de emprego pela primeira vez". independent.co.uk A MAIS LIDA NO ANO O jornal britânico "The Independent" destacou, com eco na BBC Brasil, que a notícia mais lida ao longo de 2010 em seu site _com a foto_ foi o perfil "Ex-guerrilheira Dilma Rousseff pronta para ser a mulher mais poderosa do mundo" democracynow.org DITADURA, NÃO Do "New York Times" ao programa Democracy Now, ecoou nos EUA ontem que a "Anistia para a ditadura do Brasil foi questionada" na Corte Inter-Americana de Direitos Humanos. O "NYT" enfatiza que Dilma foi "presa e torturada" OPORTUNIDADE HISTÓRICA O "Wall Street Journal" deu que "o mercado cambial no Brasil segue calmo, apesar da dose de incerteza nas minutas do Banco Central, que deixou economistas coçando a cabeça para antever o futuro dos juros". O BC "parece querer esperar o impacto das medidas para limitar o crédito" e sua "ênfase em ações macroprudenciais sublinha o propósito de Dilma Rousseff de dar passos que permitam reduzir as taxas". E o "Financial Times" noticiou que a "Turquia cortou as taxas" de 7% para 6,5%, para "desencorajar a entrada de 'hot money'". A decisão "poderá ser seguida em outros emergentes" com valorização cambial. Prevê "ressonância no Brasil" e cita, da consultoria Capital Economics, que "o desafio de equilibrar a resposta é talvez mais agudo no Brasil, onde o novo governo tem a oportunidade histórica de reequilibrar o mix em favor de política fiscal apertada e política monetária frouxa. E tem mais: há alguns sinais de que vai fazê-lo". A DISTRIBUIÇÃO O primeiro editorial da "Economist", "A distribuição da esperança", destaca que chineses, brasileiros e indianos acreditam mais que "seus países estão na direção certa" que britânicos, americanos, franceses. Cita os protestos na Europa, "enquanto no mundo emergente eles não estão discutindo, e sim construindo universidades". Aconselha aos "ocidentais" não exagerar no "desânimo" e pensar no "número de indianos, chineses e brasileiros que podem agora comprar seus produtos e serviços". Via agências, o Departamento de Estado dos EUA anunciou reforma para "dar poder aos embaixadores" nos "centros de influência emergentes". Pela ordem, "Brasil, China, Índia, Indonésia, México, Nigéria, Rússia, África do Sul e Turquia". A "revisão" começa por Brasil e China. NOTA DE RODAPÉ Nas manchetes on-line de "Guardian", "El País" e outros pelo mundo, "Julian Assange caminha livre", "sai em liberdade". Na home do americano "NYT", com pouco destaque, "é liberado sob fiança". Pouco antes, em entrevista ao Yahoo News de Michael Calderone, o editor da "Time", Richard Stengel, "defendeu a escolha de Mark Zuckerberg e não Assange" como "pessoa do ano", no que foi criticado como "falta de coragem". Stengel argumenta que ele não terá "impacto de longo prazo", aliás, "em cinco anos Julian Assange será uma nota de rodapé". Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br Texto Anterior: FOLHA.com Próximo Texto: Franklin volta a acusar Folha de distorção Índice | Comunicar Erros

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