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Só 23,3% se lembram
de propagandas do
governo, diz pesquisa
Gasto anual com comerciais supera R$ 1 bi;
maioria se informa por telejornais e jornais
MARIANA BARBOSA
DE SÃO PAULO
Apesar de o governo federal gastar mais de R$ 1 bilhão
por ano com a veiculação de
propaganda, apenas 23,2%
da população se lembra espontaneamente de algum comercial governamental.
É por meio dos telejornais
e dos jornais impressos que a
população mais se informa
sobre notícias relacionadas
ao governo federal.
Os dados fazem parte de
um estudo sobre hábitos de
consumo de mídia encomendado pela Secom (Secretária
de Comunicação Social da
Presidência).
Os telejornais são de longe
o meio mais importante para
a formação de opinião da população sobre o governo federal: são os preferidos de
73,6% dos entrevistados.
Em segundo lugar, praticamente empatados, estão
as conversas com amigos e
parentes (12,9%) e os jornais
impressos (12,7%). A internet
vem em seguida, com 10%.
Entretanto, para a maioria
da população (57,2%), assuntos de política ou de governo não entram nas conversas do cotidiano.
As notícias consideradas
mais interessantes são "assuntos sociais" (54,3%). Mas
52,1% também se interessam
por notícias sobre programas
e benefícios do governo. Os
temas econômicos despertam mais interesse (47,8%)
do que os políticos (32,5%).
A televisão e o rádio são de
longe os meios de maior
abrangência -96,6% dos entrevistados assistem televisão e 80% ouvem rádio.
Os jornais fazem parte do
cotidiano de 46,1% dos entrevistados, mesmo índice
obtido pela internet.
INTERNET E LAZER
Mas o principal interesse
da população quando acessa
a internet ou liga o rádio é o
lazer. No caso da web, a preferência é pelo Orkut (65,4%
dos entrevistados que costumam acessar a rede navegam
pelo site de relacionamento).
Mas o buscador Google é o site mais acessado, com 71,6%.
O rádio é mais usado para
ouvir música. Quando querem buscar informação, as
pessoas recorrem aos telejornais e aos jornais.
O estudo ouviu 12 mil pessoas, maiores de 16 anos, em
539 cidades de todo o país.
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