São Paulo, quinta-feira, 18 de agosto de 2011

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Dilma se confunde e cita nome de demitidos durante discurso

Sérgio Lima/Folhapress
Dilma no final da Marcha das Margaridas com chapéu igual ao usado pelas manifestantes

DE BRASÍLIA

Ao participar da Marcha das Margaridas, manifestação contra a violência a trabalhadoras rurais, a presidente Dilma Rousseff mostrou que não se esqueceu dos problemas políticos que rondam seu governo.
Quando cumprimentou o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, durante discurso, Dilma cometeu um ato falho: o chamou pelo nome de "Agnelo Rossi".
Menos de uma hora depois, recebia das mãos do ministro Wagner Rossi (Agricultura) a carta de demissão. Rossi passou as últimas semanas bombardeado por revelações de desvios e irregularidades na pasta e na Conab, ligada à Agricultura.
Agnelo Rossi, na realidade, foi um religioso nascido em Campinas, que foi cardeal e morreu em 1995.
Dilma cometeu ainda mais um deslize, que lembrou outro ex-ministro que havia causado dissabor ao Planalto nesta semana.
Ao falar de Alberto Broch, presidente da Contag (Confederação Nacional de Trabalhadores na Agricultura), Dilma o chamou de "Alfredo".
O senador e ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento (PR-AM) fez um discurso duro na terça-feira, em que comunicou a decisão de seu partido de colocar à disposição os cargos no governo e abandonar a base aliada.

CADERNO
No evento, Dilma fez anúncios de iniciativas do governo que atendem demandas e reivindicações das trabalhadoras do campo.
A presidente entregou às trabalhadoras um caderno, com medidas que estão sendo tomadas em relação aos pedidos do grupo feitos em encontros com ministros.
Entre os compromissos assumidos está a construção de centros de saúde.


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