São Paulo, sábado, 19 de fevereiro de 2011 |
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No Senado, PMDB não votará unido com o governo GABRIELA GUERREIRO DE BRASÍLIA Depois de conquistar 100% de apoio ao salário mínimo de R$ 545 na Câmara, o PMDB não vai repetir o placar pró-governo no Senado. Dos 19 senadores peemedebistas, pelo menos dois votarão contra esse valor. O partido admite que não tem forças para controlar os "rebeldes" -mesmo com as negociações em curso por cargos no Executivo. O senador Roberto Requião (PMDB-PR) apoiará emenda do senador Paulo Paim (PT-RS) que eleva o mínimo para R$ 560. Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) votará a favor de R$ 600. O número de dissidentes pode crescer, já que Pedro Simon (PMDB-RS) e Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC) ainda estão indecisos. Presidente do PMDB, o senador Valdir Raupp (RO) admite as dissidências. Mas diz que o partido vai garantir ao menos 15 votos ao governo -mais que a bandada do PT, que contabiliza 14 votos a favor dos R$ 545. A bancada do PDT, que na Câmara registrou o maior número de dissidentes entre os aliados, no Senado apoiará o governo. A votação está marcada para quarta-feira. O líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), foi escalado para relatar a matéria com a missão de manter o artigo que prevê aumento automático do mínimo por decreto até 2015 -com base na correção da inflação e no índice de crescimento do país. PSDB e PPS anunciaram que vão recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) se esse artigo for mantido pelos senadores. Texto Anterior: Aécio vê "autoritarismo" de Dilma no mínimo; PT reage Próximo Texto: Foco: Lula quer memorial interativo inspirado no Museu do Futebol Índice | Comunicar Erros |
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