São Paulo, terça-feira, 19 de abril de 2011 |
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TODA MÍDIA NELSON DE SÁ nelsonsa@uol.com.br No coração do sistema Foi manchete o dia inteiro por "New York Times", "Wall Street Journal" e Drudge, "Standard & Poor's corta perspectiva da dívida dos EUA para negativa". Mas o "WSJ" anotou depois que, "para economistas, não é grande coisa". Também para Obama. Não para o "Financial Times", com a manchete "S&P dá um golpe na dívida dos EUA" e já postando editorial, "Golpe de alerta em Washington", e análise de John Authers, "Provocando Washington a reagir", e de Gavyn Davies, "A verdade desagradável que já sabíamos dos EUA". Também de Mohamed El-Erian, do fundo Pimco, que vê "alerta aos EUA e ao mundo" sobre a "seriedade dos problemas fiscais" que afetam o "coração do sistema monetário global". MarketWatch, Reuters e outros noticiaram, fim do dia, que levou à queda do real e da Bovespa. YUAN VEM AÍ O "China Daily" mal registrou que a S&P rebaixou a perspectiva dos EUA, mas destacou "Adicionem yuan à cesta de moedas do FMI, diz Yi Gang", presidente do banco central chinês. Yi diz que "está perto de ser moeda de livre uso" e que o Fundo deve considerar não apenas o yuan, mas as moedas de todos os Brics. O MarketWatch, do "WSJ", deu análise apontando a decisão de usar as próprias moedas no comércio e no investimento entre os Brics como o resultado mais importante da cúpula -e "passo importante para diminuir ainda mais a posição do dólar". No título, "Brics tomam medida para jogar dólar de lado". Contra a China Antes da S&P, ontem, o "NYT" publicou a manchete de papel "Inflação na China é grande ameaça ao comércio global". Antes ainda, no final da semana, Council on Foreign Relations, "Foreign Policy", "Economist" e até o economista Nouriel Roubini começavam a falar em "hard landing", aterrissagem drástica, para a economia chinesa -com argumentos variados, até demográficos. China & Brics No "Diário do Povo", do PC, "Comércio com Brics cresce 45% no trimestre". As importações chinesas teriam saltado 57%, as exportações, 34%. Alemanha & Brics? O editor do "Frankfurter Allgemeine Zeitung" escreveu no "NYT" sobre a "Alemanha em mudança". Citando o voto com os Brics na ONU, prevê era de volatilidade na relação "transatlântica". BRASIL ULTRAPASSA CHINA No "WSJ", "Investidores querem alocar mais nos emergentes", segundo pesquisa Empea/Coller Capital com 156 investidores de "private equity", compra de empresas, de EUA, Europa e Ásia. Do mesmo "WSJ", em análise, "Conheça a nova queridinha emergente", com foto da Miss Brasil. Abrindo o texto, "por anos, a China foi a favorita, com a Índia logo atrás, mas cada vez mais o Brasil parece ter conquistado o coração dos investidores famintos por retorno": 70% citam o Brasil, contra "pouco menos de 60%" de China. Também no "FT", "Brasil está tão popular que os investidores já colocam o país acima da China". A "vingança dos emergentes", como foco dos investidores, vinha sendo noticiada desde a semana passada por "Barron's", "Forbes" e CNN Money. MAS O BILIONÁRIO MERGULHA Eike Batista tentou reagir, declarando no site do "Valor" que o relatório de reservas da OGX, realizado pela certificadora D&M, "já nasce velho, com notícias antigas, porque não contempla esses 15 últimos poços perfurados". Mas não conseguiu conter. Na manchete on-line do mesmo "Valor", meio da tarde, "Piora nas recomendações derruba as ações da OGX". E na "+ lida", "Ações da OGX despencam". Manchete do UOL, início da noite, "Ações de empresa de Eike despencam 17,25%". Também do G1, da Globo, "Ações de empresa de Eike caem". No exterior, Bloomberg, Dow Jones e outras agências financeiras destacaram que a petroleira de Eike Batista "mergulha". O iG calculou que, com a perda de US$ 12 bilhões no valor de seis de suas empresas, ontem, ele cairia de oitavo para décimo no ranking dos bilionários da revista "Forbes". PARAÍSO RACIAL?
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