São Paulo, sexta-feira, 19 de agosto de 2011

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Ex-funcionário de órgão que usou laranja depõe a CPI do Ecad no RJ

DO RIO - O administrador Rafael Barbur Côrtes, 27, acusado de participar da fraude que desviou quase R$ 130 mil do Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) depôs ontem à CPI que investiga o órgão na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).
Côrtes negou seu envolvimento. Ex-funcionário da União Brasileira de Compositores (afiliada do Ecad), ele foi indiciado pela Polícia Civil como um dos que teriam usado o nome do motorista Milton Coitinho para arrecadar direitos autorais devidos a músicos.
Coitinho foi inscrito como compositor brasileiro residente nos EUA, mas reportagem da Folha mostrou que ele é motorista de ônibus em Bagé (RS). Coitinho, que já se apresentou à CPI que investiga o órgão no Senado, afirma nunca ter recebido soma alguma.
Em seu depoimento à CPI do Ecad na Alerj, Côrtes disse ter denunciado a seus chefes na UBC problemas no registro de Coitinho, como endereço não localizado e CPF falso.
Côrtes acusou ainda o Ecad de cobranças indevidas, relativas a canções de domínio público e à execução de trilha em filme mudo. Em nota oficial, o Ecad negou as acusações.
O deputado André Lazaroni (PMDB-RJ), presidente da CPI na Alerj, disse que convocará os funcionários da UBC citados por Côrtes. Procurada, a UBC não foi localizada até o fechamento desta edição.


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