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Mais de 1.600 propostas estão paradas à espera de votação
GABRIELA GUERREIRO
NANCY DUTRA
DE BRASÍLIA
Mais de 1.600 projetos, resoluções e emendas constitucionais estão parados no
Congresso à espera de votação. Todos estão prontos para entrar na pauta dos plenários da Câmara e do Senado,
mas o ritmo de trabalhos do
Legislativo retarda a análise
das propostas, especialmente em ano eleitoral.
Há projetos que "dormem"
nas Casas há mais de dez
anos. No plenário do Senado,
366 matérias estão prontas
para entrar na pauta.
Muitos já perderam a validade, como o projeto que
prevê plebiscito nas eleições
deste ano para decidir sobre
mudanças no fuso horário da
Amazônia Legal. Na Câmara,
um deles trata da alteração
de leis que modificavam o
processo eleitoral de 2006.
No período eleitoral não
há votações no Congresso,
que adota um "recesso branco" para liberar os parlamentares-candidatos a se dedicarem às campanhas.
Na Câmara, há quase
1.300 propostas prontas para
votação em plenário.
Para justificar a fila de matérias, os parlamentares culpam a falta de acordo entre
governo e oposição.
Na Câmara, enquanto a
bancada governista criticou
a obstrução às votações liderada pelos deputados da
oposição, o PSDB e o DEM
acusavam o PT de não ter interesse em aprovar propostas
polêmicas para o governo.
No Senado, o ritmo de votações não foi suficiente para
desafogar a pauta. Pela tradição do Congresso, só há votações nos plenários às terças e
quartas-feiras.
Na Câmara, a maioria dos
projetos estacionados trata
de reforma política.
Na fila estão propostas que
pedem o fim do voto secreto
no Legislativo e o confisco de
terras de empresas que mantêm trabalhadores em situação análoga à escravidão.
No Senado, "dormem"
propostas como a reforma do
Código de Processo Penal e a
redução da maioridade penal para 16 anos.
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