São Paulo, segunda-feira, 19 de setembro de 2011 |
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RS reconhece problemas e quer aumentar gastos DE BRASÍLIA Responsável pelo pior resultado no levantamento dos gastos em saúde, o governo do Rio Grande do Sul reconhece que o Estado investiu menos do que determina a emenda 29 nos últimos anos. Segundo o secretário da Saúde gaúcho, Ciro Simoni, a dificuldade financeira pela qual o Estado passou nos últimos anos não pode ser usada como justificativa para deixar de investir na saúde. "Outros Estados também tiveram dificuldades e conseguiram aplicar 12% [percentual mínimo estabelecido pela emenda 29]", afirma. De acordo com ele, o Orçamento de 2012 do Rio Grande do Sul reserva 7,3% para o setor. "Queremos ir ampliando isso gradualmente até chegarmos a 12%." O problema ocorrido em 2009 não é novo. De 2004 a 2008, os 27 Estados declararam gastos de R$ 115 bilhões na saúde. Para o Ministério da Saúde, desse total, R$ 11,6 bilhões se referiam a despesas com outras áreas. A diferença decorre da ausência de uma definição clara a respeito do que pode ou não ser classificado como ação na área da saúde. O Estado de São Paulo, por exemplo, informou que, de acordo com suas próprias contas, cumpriu a emenda 29, destinando 12,09% de sua receita ao setor de saúde e que isso foi atestado pelo Tribunal de Contas do Estado. Segundo a assessoria do governo, a diferença entre as contas estaduais e as apresentadas pelo Ministério da Saúde seriam resultado de divergências de entendimento que serão solucionadas.
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