São Paulo, terça-feira, 19 de outubro de 2010 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br Guerra impossível?
Fim do dia, nas manchetes de Folha.com, Valor Online,
UOL e demais, "Imposto sobre Operações Financeiras sobe
pela segunda vez para segurar real". Antes mesmo do anúncio, na Bloomberg, via site da "BusinessWeek", que seguiu o Brasil o dia todo, "Real cai diante da possibilidade de Mantega anunciar medidas cambiais". Foi "o terceiro dia seguido" de queda causada pelo IOF. Mas antes ainda a agência havia destacado que o Bank of America avaliou em "nota aos clientes" que o país está em "guerra impossível" contra a valorização do real e "não há nada que o governo possa fazer". A Dow Jones, que também seguiu o dia no Brasil, via site do "Wall Street Journal", fechou anotando que o ministro da Fazenda nem viajaria para a reunião do G20 na Coreia do Sul, para preparar eventuais novas medidas. E a Reuters acrescentou que o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, também decidiu ficar. Antes, em entrevista, ele falou que o Brasil "estuda passos em meio às "distorções" criadas pelo Fed", o BC americano. US$ 2,7 bilhões O "Financial Times" destacou que o banco espanhol Santander vendeu "participação ao Qatar" em sua subsidiária no Brasil, por US$ 2,7 bilhões, notícia também no "WSJ". Foi "a primeira entrada significativa dos investidores qatarianos na região". Outro texto do "FT" avisou que a "compra de 5% do banco no Brasil é só o começo". Segundo o xeique Hamad bin Jassim bin Jabor, primeiro-ministro, ela "reflete o compromisso de fortalecer as relações bilaterais e a cooperação econômica com importante economia em crescimento -e é um dos resultados da visita de Sua Majestade, o emir, ao Brasil".
US$ 810 milhões
//SUCESSÃO LÁ "NYT", "WSJ" e sites de jornais por todo o mundo noticiaram ontem a nomeação de Xi Jinping, vice do presidente Hu Jintao, para a Comissão Militar Central, indicação que o torna o provável sucessor presidencial -como já era esperado há alguns anos. O anúncio formal, no destaque da cobertura ocidental, enfatizou reforma econômica, sem atenção à política. Segundo o "WSJ", embora pertença ao mesmo grupo de Hu no Partido Comunista Chinês, considerado mais nacionalista, Xi também seria "próximo" do ex-presidente Jiang Zemin, do grupo contrário, que é considerado mais liberalizante para a economia.
O "Washington Post" deu abre de página e chamada de capa, na edição de domingo, para o longo texto "Cientistas do Brasil estão transformando a nação em uma potência agrícola", focando a Embrapa, estatal de pesquisa //SOBE-E-DESCE Atrás de sinais de um governo Dilma, a Reuters entrevistou o ministro Paulo Bernardo, que prometeu uma administração "austera", atenta para a "saúde financeira do Estado". Já a Bloomberg noticiou que, diante da "especulação de vitória governista", as ações da estatal Eletrobrás, que haviam subido com a pesquisa da Sensus, voltaram a cair. Seria efeito não só do Datafolha, mas também da neutralidade de Marina Silva, vista como "derrota para Serra", segundo noticiaram ontem o "NYT" e a Reuters. Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br Texto Anterior: Tucano promete ação ambiental ao obter adesões Próximo Texto: Ana Júlia liga imagem à de Marina no 2º turno Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |