São Paulo, domingo, 20 de março de 2011

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mercado em cima da hora

Comerciantes fecham as portas em RO com medo de conflitos

Porto Velho recebe 7.500 empregados que deixaram obras da hidrelétrica de Jirau

RODRIGO VARGAS
ENVIADO ESPECIAL A PORTO VELHO

Porto Velho (RO) viveu uma madrugada de tensão ontem com boatos de saques, protestos e medo de novos conflitos entre a polícia e os cerca de 7.500 trabalhadores abrigados na cidade após a retirada em massa do canteiro de obras da usina de Jirau.
Parte do comércio fechou as portas -especialmente nas proximidades dos quatro centros de recepção e alojamento improvisados na cidade. No maior deles, instalado na sede do Sesi, as principais ruas de acesso foram fechadas pela Polícia Militar.
Os operários foram retirados da hidrelétrica após um quebra-quebra que começou na noite de terça-feira. A obra permanece suspensa.
Apesar do aumento da tensão, a Secretaria de Segurança disse ontem que não foi registrada nenhuma ocorrência grave na madrugada.
Mas autoridades se preocupam. "Porto Velho vive um clima de guerra. A população está aterrorizada com as notícias e os boatos e os trabalhadores estão sendo marginalizados", disse o promotor Aluildo de Oliveira Leite.
Desde sexta, segundo a Camargo Corrêa, parte dos trabalhadores começou a ser encaminhada para seus locais de origem. A empresa reitera que todos os compromissos contratuais estão sendo honrados, como salários, horas-extras e benefícios.


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