São Paulo, quarta-feira, 20 de abril de 2011

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TODA MÍDIA

NELSON DE SÁ nelsonsa@uol.com.br

Apostas, pressões

Na manchete da Folha.com, "Criação de emprego cai 65%", e do Valor Online, "Volume de demissões foi recorde em março". Segundo o iG, o Bradesco aposta em alta de 0,25% nos juros, na reunião de hoje, "diante de sinais de moderação já em curso no ritmo de expansão da atividade", e o fundo Modal Asset revisou sua projeção de 0,5% para 0,25%, citando a "tendência de desaceleração de produção industrial, vendas no varejo e expansão do crédito".
 


Por outro lado, o G1 deu na home que "Desemprego tem menor taxa" e "Salário é o maior para março". E o "Financial Times" postou que "emprego traz temor de inflação", ouvindo da Tendências que "é sinal de que a economia está aquecendo", daí apostar em alta de 0,5%, hoje. Também a "Forbes" informa que, para Tony Volpon, da Nomura, "reduzir o ritmo do aperto seria a atitude errada para o Banco Central". Ele "sugere -se é que não torce por- 0,5%".

EUA E O GRANDE CREDOR
Na manchete do site do "New York Times", "Governo defende esforço sobre dívida depois de alerta sobre crédito", com declarações de Obama e do secretário do Tesouro, Timothy Geithner, que "tentaram reassegurar investidores". O "NYT" anota que a chancelaria chinesa "afirmou em comunicado que os EUA precisam tomar medidas "responsáveis" para proteger os investidores de seu débito".
Também manchete no "FT", "Obama contra-ataca ação da Standard & Poor's" e afirma que acordo com o Congresso está próximo. O "FT" destacou, logo abaixo, "China sinaliza mal-estar depois de alerta".
E na manchete on-line do "China Daily", "China urge EUA a proteger os interesses dos investidores de seu débito". Maior credor, o país tem US$ 1,15 trilhão em títulos do Tesouro.

wsj.com
No "WSJ" e no "FT", ontem, o rápido avanço da moeda
chinesa no exterior


Antes na Dagong
Com a chamada "Agência chinesa chegou lá antes", o "FT" informou ontem na home que a agência de classificação de risco Dagong já havia alertado sobre a dívida dos EUA cinco meses antes da S&P. Também adiantou-se à S&P, em seis meses, no rebaixamento do Japão, anunciado pela agência americana em janeiro passado.

Yuan cresce
No "Wall Street Journal", "Papel do yuan no comércio chinês cresce rapidamente" e chega a 7%, contra 0,5% um ano atrás. Foi usado em negócios com Brasil e Rússia, estimulado para contratos em Hong Kong e liberado para títulos de multinacionais. E o "FT" postou que "Cingapura quer entrar no esperado boom da moeda chinesa".

CHINA SOCIAL
ft.com
O "FT" noticia que, agora que "Mark Zuckerberg está estudando mandarim para tentar entrar com o Facebook na China", a maior rede social chinesa, Renren, anunciou lançamento de ações nos EUA. O jornal informa ainda sobre "a guerra dos microblogs", entre os chineses Sina (acima), Sohu e Tencent

OBAMA & HOLLYWOOD
Dois meses depois de jantar no Vale do Silício com Steve Jobs (Apple), Mark Zuckerberg (Facebook), Eric Schmidt (Google), Dick Costolo (Twitter), John Chambers (Cisco) e Larry Ellison (Oracle), entre outros, Obama volta no fim de semana à Califórnia para jantar com, entre outros, Michael Lynton (Sony Pictures) e Jeffrey Katzenberg (DreamWorks), além de Elon Musk, fundador de PayPal e Solar City, e Berry Gordy, fundador da gravadora Motown. O "Variety" observa que, "no front do dinheiro, Hollywood mostrou ser infalivelmente fiel aos democratas". Daí ser "uma das primeiras paradas da campanha".

GUERRA? QUE GUERRA?
Ontem o Reino Unido anunciou envio de militares à guerra líbia, noticiado por toda parte. E o "Guardian" já pergunta se, "enquanto o mundo assiste ao casamento real, más notícias vão conseguir atravessar a névoa de confete". Diz que "da Índia ao Brasil, onde um frenesi foi constatado pela Bloomberg, um terço da população mundial se reunirá ao redor da TV".
Sites de mídia dos EUA preveem extensa cobertura para o dia 29 e anteriores, "até do Weather Channel". Mas a rede NBC já teria reduzido seu noticiário, segundo o "NY Post", porque "o interesse do público americano não é o que se pensava" e o casal William e Catherine é avaliado como chato, "boring".

Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br


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