São Paulo, domingo, 20 de junho de 2010

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Pagamento não é obrigatório, diz dirigente verde

OUTRO LADO

DE SÃO PAULO

O presidente estadual do PV, Maurício Brusadin, confirmou a existência de taxas de R$ 5.000 para homens e R$ 2.500 para mulheres que vão se candidatar a deputado, mas disse que a cobrança não teria caráter obrigatório.
Ele afirmou tratar-se de uma "vaquinha" para cobrir gastos dos filiados. Entre as despesas, citou a encomenda de material gráfico, como santinhos, e serviços de assistência jurídica e contábil.
"Os candidatos que não desejarem não precisam [pagar]", disse ele.
O dirigente afirmou que os funcionários do partido são orientados a dizer aos pré-candidatos que a cobrança da taxa não é obrigatória, o que não ocorreu no diálogo gravado pela Folha.
"Não tem obrigatoriedade. Se tivesse, eu te diria", disse o dirigente do PV.
Segundo Brusadin, o desconto para as mulheres é uma espécie de "subsídio" para ajudar o partido a cumprir a cota de 30% de candidaturas femininas.
Procurado, o secretário estadual de Organização do PV, Alexandre Bissoli, não ligou de volta.


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