São Paulo, quarta-feira, 20 de outubro de 2010

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Lupi descarta mínimo de R$ 600 em 2011

SOFIA FERNANDES
DE BRASÍLIA

O governo federal entrou em campo para rebater a promessa de José Serra de elevar, já em 2011, o salário mínimo para R$ 600.
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, afirmou ontem que é impossível para o próximo presidente fazer um reajuste desse porte no ano que vem, e que o mínimo será de R$ 606,98 em 2012, "independente de qualquer candidato, por força da lei".
O projeto de orçamento para o próximo ano prevê um salário mínimo de R$ 538, que servirá de base também para aposentadorias, pensões e outros benefícios.
Vai entrar em vigor a partir de janeiro, e deve ser decidido ainda este ano por Lula.
Embora o aumento esteja previsto para 1º de janeiro, o próximo presidente pode, se quiser, editar medida provisória dando reajuste maior.
A previsão do ministro para 2012 leva em consideração crescimento de 8% da economia em 2010 e inflação de 5% em 2011, fatores que entram no cálculo do mínimo.
"Esse salário vai ser maior do que aqueles que prometem e não podem fazer", provocou Lupi, filiado ao PDT.
Questionado se estava fazendo campanha, disse: "Estou na campanha antes do PT. O primeiro partido que oficializou apoio foi o PDT. Mas aqui estou apenas fazendo uma comparação".


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