São Paulo, segunda-feira, 20 de dezembro de 2010 |
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Alckmin quer acabar partilha do governo ainda nesta semana Por ora, só DEM e PSDB foram contemplados com pastas; PSB, PDT e PC do B foram os últimos a negociar apoio Aliados se queixam de pouca interlocução com a equipe da transição nas decisões sobre os rumos do novo governo DANIELA LIMA DE SÃO PAULO O fatiamento político do governo de Geraldo Alckmin (PSDB) deve começar nesta semana. Por enquanto, apenas o DEM e o PSDB foram contemplados. O governador eleito de São Paulo concluiu a primeira rodada de conversas com os partidos aliados e as legendas que busca atrair para o seu arco político na Assembleia Legislativa. Os últimos a negociar o apoio ao novo governo foram PSB, PDT e PC do B. "O governador mesmo disse que a ideia é finalizar nos próximos dias a montagem do governo e o xadrez dos partidos", afirmou o deputado federal Silvio Torres (PSDB), recém escolhido secretário de Habitação e braço direito de Alckmin. Há entre os aliados uma grande expectativa quanto ao encaminhamento que o governador dará às demandas das legendas. Houve, nas últimas semanas, quem reclamasse de pouca interlocução com o quartel-general da transição nas decisões sobre os rumos da administração. O PV, que fez nove deputados e tornou-se a terceira maior bancada da Assembleia, pleiteou duas pastas: Meio Ambiente e Esportes. Deverá ser contemplado com a primeira. Até porque interlocutores de Alckmin sinalizaram que nenhuma sigla terá mais que uma secretaria na nova administração. A pasta de Esportes deverá continuar sob o comando do PTB. Caso a destinação da secretaria se confirme, os petebistas não descartam manter José Benedito Fernandes, que hoje chefia o órgão por indicação da sigla. Há expectativa de que caiba ao PPS a Secretaria do Trabalho. O nome do partido para o governo seria o do deputado estadual Davi Zaia. Ao PMDB, que sonhou com Habitação, além de Saneamento e Energia, a conjuntura aponta para a Secretaria de Agricultura. Os peemedebistas comandam hoje a Secretaria de Desenvolvimento e Ação Social, que poderá acabar nas mãos do PSC. A sigla fez quatro estaduais e ganhou peso no jogo político local. O governador deverá reservar a seus aliados mais próximos a Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano, que criará em 2011. Os deputados federais do PSDB José Aníbal, Julio Semeghini e Edson Aparecido estão entre os cotados. Texto Anterior: Outro lado: "Isso aí é a versão deles", diz ex-ministro sobre informes Próximo Texto: Tucano desata nós para que deputados aprovem Orçamento Índice | Comunicar Erros |
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