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PRESIDENTE 40 ELEIÇÕES 2010
Campanhas preparam antídotos contra rivais
Marqueteiros já têm série de "vacinas" para evitar os ataques de adversários
Comitês eleitorais buscam amenizar os pontos fracos de seus candidatos antes que confronto chegue à TV
CATIA SEABRA
DE SÃO PAULO
Na largada para a disputa
presidencial, o PT e o PSDB
tentam imunizar seus candidatos contra os ataques previstos para a campanha.
Além de proteção contra o
adversário, a coordenação de
comunicação das campanhas de Dilma Rousseff (PT)
e José Serra (PSDB) se empenha na busca de antídotos
para seus pontos fracos.
Não é à toa que Serra repete ser o criador do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). Segundo pesquisa Datafolha feita em maio, 50%
dos entrevistados o identificam como "quem mais defenderá os empresários".
Segundo publicitários e integrantes do comando das
duas campanhas, a comparação de Dilma ao líder sul-africano Nelson Mandela
também é uma medida preventiva contra a exploração
de sua participação em grupos que defendiam a luta armada durante a ditadura militar (1964-1985).
Outra vacina aplicada por
Dilma foi atribuir essa atuação política ao "radicalismo"
característico da juventude.
Segundo os adversários,
Serra se defende ao afirmar
que o combate às drogas é
responsabilidade federal,
além de acusar a Bolívia de
cumplicidade com tráfico.
Para petistas, o tucano sabe que a segurança pública
em São Paulo será alvo de
ataques na campanha.
Dilma, por sua vez, teria
ido ao exterior para neutralizar o discurso de que não tem
a mesma notoriedade internacional de Lula. O PSDB
imitou: incluiu, no programa
partidário, imagens de Serra
na ONU, durante sua gestão
no Ministério da Saúde.
Os comitês eleitorais investem na suavização da
imagem. Mas, temendo parecer artificial, aplicam pequenas doses do remédio.
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