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Longe da calmaria
Depois de ter quatro ministros lançados ao
mar , Dilma tenta conduzir a nau governista
para fora de turbulências
VERA MAGALHÃES
DE SÃO PAULO
Na semana passada, a
presidente Dilma Rousseff perdeu o quarto ministro em pouco mais de
sete meses de governo e
viu um partido aliado, o
PR (40 deputados e 7 senadores) anunciar a saída da base governista.
O mar revolto da política intensificou no PT
uma torcida ainda silenciosa pela volta de Lula
em 2014.
O partido se sente alijado das decisões políticas e se constrange com
os acenos que Dilma faz
ao PSDB, sobretudo ao
ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso, cuja
herança Lula carimbou
como "maldita" enquanto ocupou a Presidência do país.
O assunto deixou os
bastidores e virou público com falas do ministro
Paulo Bernardo (Comunicações), em entrevista
ao programa "Poder e
Política", da Folha.com
e do UOL, e do próprio
Lula -que chamou de
"imbecilidade" tratar do
tema antes das eleições
municipais de 2012.
Pressionada a agir
mais na articulação política, Dilma recebeu líderes aliados, autorizou a
ministra Ideli Salvatti
(Relações Institucionais)
a abrir a torneira das
emendas e espera conseguir a volta do PR à base nesta semana.
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