São Paulo, domingo, 21 de agosto de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Longe da calmaria

Depois de ter quatro ministros lançados ao mar , Dilma tenta conduzir a nau governista para fora de turbulências

VERA MAGALHÃES
DE SÃO PAULO

Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff perdeu o quarto ministro em pouco mais de sete meses de governo e viu um partido aliado, o PR (40 deputados e 7 senadores) anunciar a saída da base governista.
O mar revolto da política intensificou no PT uma torcida ainda silenciosa pela volta de Lula em 2014.
O partido se sente alijado das decisões políticas e se constrange com os acenos que Dilma faz ao PSDB, sobretudo ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, cuja herança Lula carimbou como "maldita" enquanto ocupou a Presidência do país.
O assunto deixou os bastidores e virou público com falas do ministro Paulo Bernardo (Comunicações), em entrevista ao programa "Poder e Política", da Folha.com e do UOL, e do próprio Lula -que chamou de "imbecilidade" tratar do tema antes das eleições municipais de 2012.
Pressionada a agir mais na articulação política, Dilma recebeu líderes aliados, autorizou a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) a abrir a torneira das emendas e espera conseguir a volta do PR à base nesta semana.


Texto Anterior: Frases
Próximo Texto: Janio de Freitas: É agosto outra vez
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.