São Paulo, terça-feira, 21 de dezembro de 2010 |
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Com Saúde, PT terá o maior orçamento Confirmação de Alexandre Padilha na pasta garante à sigla controle de 34% a mais de verbas; PMDB perde 35% Com mais 5 anúncios, falta definir 7 dos 35 ministros; PSB fica com apenas 2 pastas, e Ciro está fora do governo DE BRASÍLIA DA ENVIADA ESPECIAL A BRASÍLIA Com a confirmação de Alexandre Padilha (PT) para o Ministério da Saúde, o partido da presidente eleita, Dilma Rousseff, garante a maior fatia das verbas orçamentárias no futuro governo. Além dele, foram confirmados ontem no cargo seis outros nomes. Com isso, falta definir ainda 7 dos 35 ministros para concluir a montagem do futuro Executivo. A cantora Ana de Hollanda assumirá a Cultura. O ministro do Esporte, Orlando Silva, seguirá no cargo. A petista Tereza Campelo, ligada a Dilma, comandará o Ministério do Desenvolvimento Social. Dilma formalizou ainda a socióloga Luiza Bairros na Secretaria da Igualdade Racial; o deputado Mário Negromonte (PP-BA) nas Cidades e o advogado Luís Inácio Adams para continuar na Advocacia-Geral da União. Com a indicação de Padilha para a Saúde, o PT passa a comandar o segundo maior orçamento da Esplanada, perdendo apenas para Educação, também do PT. Luiz Sérgio (PT-RJ) é a opção mais forte para substituir Padilha na Secretaria de Relações Institucionais. Levantamento feito pela Folha mostra que, se permanecer com o número de pastas definidas até agora, o partido da presidente eleita passará a ter, a partir de janeiro, R$ 56 bilhões para despesas sobre as quais os ministros têm poder de decisão -gastos obrigatórios e com pessoal são excluídos. É a maior fatia entre os partidos aliados. Os recursos do PMDB, que no governo Lula empatam com o PT, cairão para R$ 25,4 bilhões. O levantamento mostra que, enquanto o PMDB perderá cerca de 35% dos recursos disponíveis até dezembro, o PT crescerá 34%. Dilma fez mudanças de última hora antes do anúncio de ontem. Manteve Orlando Silva mesmo após ter bancado o nome da ex-prefeita de Olinda Luciana Santos perante a direção do PC do B. Outra alteração foi em relação ao espaço do PSB, que apresentou a demanda de três ministérios (Integração Nacional, Portos e Aeroportos, além de Micro e Pequena Empresa). Acabou ficando com apenas duas. Pelo acordo, Fernando Bezerra Coelho é o nome para assumir a Integração Nacional e o governador do Ceará, Cid Gomes, vai sugerir o titular de Portos e Aeroportos. Na semana passada, Dilma havia decidido dar a Integração para o deputado Ciro Gomes, irmão de Cid. A bancada na Câmara reagiu e, diante da dificuldade de acomodar todo mundo, o cenário acabou mudando. Até a noite de ontem, a aposta na transição e no PSB era que Ciro ficaria de fora. Dilma, porém, gosta dele, e pode acomodá-lo em outro lugar.0 (ANA FLOR, NATUZA NERY, MÁRCIO FALCÃO e GUSTAVO PATU) Texto Anterior: Nome é bem recebido pelo setor cultural Próximo Texto: Perfil: Ministro é médico ligado ao PT-SP e atuou na Funasa Índice | Comunicar Erros |
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