São Paulo, terça-feira, 21 de dezembro de 2010

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Presidente diz que tentaram "truncar" governo

DO RIO

Na festa de sua despedida da Presidência organizada pelo PMDB do Rio, o presidente Lula afirmou ontem que "mais uma vez se tentou truncar o mandato de um presidente da República eleito democraticamente pelo povo".
Em seu discurso de 23 minutos, Lula afirmou que "a história vai julgar" o mensalão e fez críticas a "determinados jornais".
"Lembro que fui a uma reunião e disse ao presidente [José] Sarney e ao Renan [Calheiros]: digam a eles que querem me derrubar, que eu não vou fazer que nem o Getúlio [Vargas], não vou me matar. Não vou fazer como João Goulart, não vou renunciar. Eles vão ter que me derrotar nas ruas desse país, nos bairros desse país, nas favelas desse país", contou.
"Vocês viram o que aconteceu comigo em 2005. A história vai julgar se tudo o que aconteceu foi verdade ou inventado."
O presidente voltou a criticar "determinados jornais" pela análise sobre seu governo.
"Quando a gente lê determinados jornais fica pensando que eles não estão falando do Brasil. Porque tem gente que não tira a bunda de uma cadeira, de uma sala com ar refrigerado e fica julgando as coisas que acontecem nesse país sem saber."
O presidente também fez campanha para a reeleição do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), para o pleito de 2012.
Em boa parte do discurso, Lula teceu elogios ainda ao governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), que atuou como apresentador enquanto esteve no palco.
(ÍTALO NOGUEIRA)


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