São Paulo, terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

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OUTRO LADO

Estado atribui liberação da obra a falhas humana e de monitoramento

DE CUIABÁ

Em nota encaminhada por seu advogado, Antônio da Cunha Barbosa Filho disse que não explorou comercialmente a pousada, mas apenas a usou "para lazer" em algumas ocasiões. "Eu usei ela uns tempos, mas não é minha", disse, por telefone.
A propriedade, disse, está em nome de Romildo da Rocha, que "a aluga por períodos temporários para lazer". A Folha não conseguiu contato com Romildo da Rocha.
O secretário de Meio Ambiente de Mato Grosso, Alexander Maia, disse que a liberação da obra no parque do Cristalino foi resultado de uma combinação de falhas humana e do sistema eletrônico de monitoramento.
"Foram inseridas as coordenadas, mas o sistema não acusou que estava dentro de uma unidade de conservação", disse Maia.
O erro humano, segundo ele, ocorreu no momento da análise do pedido de licenciamento, que mencionava a "interferência" no parque.
O secretário disse que o projeto foi analisado "pelo melhor e mais sério técnico da secretaria, um cidadão acima de qualquer suspeita". Questionado, disse que não iria revelar o nome dele.
Gustavo Vasconcelos, da Eletronorte, coordenador do Luz para Todos em Mato Grosso, definiu o caso como "uma infelicidade, um azar".
A assessoria do governador Silval Barbosa disse que ele não iria se manifestar.


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