São Paulo, domingo, 22 de maio de 2011 |
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cotidiano em cima da hora Marcha da maconha fecha Paulista; PM usa bala de borracha e detém 6 Manifestação havia sido proibida anteontem pela Justiça RICARDO GALLO DE SÃO PAULO Com balas de borracha e bombas de efeito moral, a Polícia Militar perseguiu por 3 km cerca de 700 manifestantes da Marcha da Maconha ontem à tarde em São Paulo. A avenida Paulista e a rua da Consolação foram tomadas pelos manifestantes, pela PM e pela fumaça das bombas, que irrita os olhos e faz arder pele e garganta. O trânsito parou nas duas vias, no sentido centro. Seis pessoas foram detidas e ao menos duas se feriram. Os detidos foram liberados no início da noite. A marcha estava proibida por ordem judicial, dada anteontem. Às 14h, o grupo se concentrou no vão livre do Masp, decidido a marchar pela "liberdade de expressão". "Ei, polícia, maconha é uma delícia", diziam. A PM tentava mantê-los confinados no vão. Ao lado, 20 membros da Resistência Nacionalista (auto-intitulada "Extrema Direita Nacionalista do Brasil") chamavam os manifestantes de "maconheiros". Em formação militar, eles recebiam ordens de dois homens engravatados -um deles com a cruz de ferro nazista tatuada nas mãos. A confusão com a PM começou quando a polícia deteve um manifestante pró-maconha. Parte do grupo invadiu a Paulista -a Tropa de Choque, com escudos, capacetes e escopetas, os seguiu. Xingada por estudantes, a Tropa de Choque só parou na praça Roosevelt, quando a marcha já era bem menor. No local, a PM atribuía a ação à necessidade de cumprir ordem judicial. Oficialmente, a corporação disse que a reação se deveu à iminência de briga entre manifestantes e "skinheads". Texto Anterior: Cerca de 70 mil são esperados para beatificação Próximo Texto: Evangélicos: Marcha para Jesus tem ato contra droga Índice | Comunicar Erros |
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