São Paulo, sexta-feira, 22 de julho de 2011

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FOCO

Duda Mendonça diz trabalhar de graça em plebiscito no Pará

Neldson Neves/O Liberal
Duda Mendonça (à dir.) no lançamento da campanha separatista de Carajás, em Belém

FELIPE LUCHETE
DE BELÉM

Recebido com honras em um hotel de Belém, o publicitário Duda Mendonça disse ontem que não cobrará cachê para comandar a campanha pela criação do Estados de Carajás e Tapajós, hoje pertencentes ao Pará.
Ele é dono de terras em Carajás, cuja elite pretende gerir sozinha as riquezas geradas pelos recursos minerais e pela agropecuária na região.
Duda disse que fará o serviço de graça por acreditar na causa e reclamou da forma como é retratado nos jornais.
"O Duda que não é o da imprensa é um cara legal, que gosta de ajudar."
O marqueteiro é réu no processo do mensalão pela suposta prática de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Ele já prestou serviços ao ex-presidente Lula e ao deputado Paulo Maluf (PP-SP), entre outros políticos.
O material publicitário apresentado ontem é o mesmo para as duas regiões. Adesivos e bandeiras são ilustrados por um gesto de positivo com as cores verde e amarela, já presentes na bandeira extraoficial de Carajás.
O jingle sertanejo, que começa de mansinho e segue numa toada cheia de "diga sim", afirma que "um dia todo filho cresce, um dia chega a hora da emancipação", mas que a família segue unida "num só coração". A letra evita a palavra separação.
A campanha aposta no mote "dividir para multiplicar" e diz que os novos Estados aumentariam a representatividade da região Norte no Congresso.
Integrantes do movimento disseram que ainda não têm estimativa de gastos da campanha. O lançamento ocorreu primeiro em Belém, onde há mais resistência à ideia.


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