São Paulo, sexta-feira, 22 de outubro de 2010

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OUTRO LADO

Cardeal diz que, após revisão, CGU não viu lobby

DO RIO

O diretor Valter Cardeal, por meio de sua assessoria, negou "evitar investigações internas" na Eletrobras.
Segundo ele, a CGU (Controladoria-Geral da União) reviu relatório de auditoria que se referia a irregularidade no programa Luz para Todos, após a Eletrobras apresentar defesa.
A posição final da CGU, segundo Cardeal, é que de não houve "a ocorrência de dolo dos agentes envolvidos".
A CGU afirma que não houve lobby ou tráfico de influência. Segundo o órgão, é comum diretores pedirem reconsideração de auditorias.
Conforme a Eletrobras, Cardeal "continua no cargo porque não cometeu nenhuma ilegalidade".
"A defesa preliminar apresentada pelo diretor ao Judiciário comprova à exaustão que o mesmo não cometeu nenhum ato ilegal no exercício de suas funções. Ademais a denúncia do Ministério Público ainda não foi apreciada pelo juízo", diz a assessoria.
A Eletrobras afirma ser legal o pagamento de advogado para o diretor.
"O parágrafo único do artigo 29 dos Estatutos Sociais da Eletrobras assegura a defesa dos seus dirigentes em processos judiciais", afirma.
A reportagem não conseguiu localizar o ex-ministro Silas Rondeau. Ele sempre negou tráfico de influência no governo. Também afirma não ter desviado recursos do Luz para Todos.


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