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OUTRO LADO
Cardeal diz que, após revisão, CGU não viu lobby
DO RIO
O diretor Valter Cardeal,
por meio de sua assessoria,
negou "evitar investigações
internas" na Eletrobras.
Segundo ele, a CGU (Controladoria-Geral da União)
reviu relatório de auditoria
que se referia a irregularidade no programa Luz para Todos, após a Eletrobras apresentar defesa.
A posição final da CGU, segundo Cardeal, é que de não
houve "a ocorrência de dolo
dos agentes envolvidos".
A CGU afirma que não
houve lobby ou tráfico de influência. Segundo o órgão, é
comum diretores pedirem reconsideração de auditorias.
Conforme a Eletrobras,
Cardeal "continua no cargo
porque não cometeu nenhuma ilegalidade".
"A defesa preliminar apresentada pelo diretor ao Judiciário comprova à exaustão
que o mesmo não cometeu
nenhum ato ilegal no exercício de suas funções. Ademais
a denúncia do Ministério Público ainda não foi apreciada
pelo juízo", diz a assessoria.
A Eletrobras afirma ser legal o pagamento de advogado para o diretor.
"O parágrafo único do artigo 29 dos Estatutos Sociais
da Eletrobras assegura a defesa dos seus dirigentes em
processos judiciais", afirma.
A reportagem não conseguiu localizar o ex-ministro
Silas Rondeau. Ele sempre
negou tráfico de influência
no governo. Também afirma
não ter desviado recursos do
Luz para Todos.
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