São Paulo, sexta-feira, 22 de outubro de 2010

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Toda Mídia

NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br

Negociações de paz

"Financial Times", "Wall Street Journal", Market Watch e outros fecharam o dia do mercado no Brasil noticiando que o "aperto das medidas leva à queda do real", aliás, "medidas agressivas".
E a Bloomberg relatou a conversa entre o secretário Timothy Geithner e o ministro Guido Mantega, em que o primeiro afirmou que "os EUA não vão permitir que o dólar se enfraqueça". E ambos "concordaram em atuar conjuntamente para encontrar uma solução para a depreciação do dólar".
Segundo o iG, Mantega iniciou série de conversas com atores globais, atrás de acordo para encerrar a "guerra cambial". Já falou também com Pascal Lamy, da OMC, para "preparar uma proposta para a cúpula do G20 em Seul, no início de novembro".

//G20 SOB RISCO

"New York Times" e o "FT" deram longas reportagens sobre como as disputas globais estão "impondo uma cunha no G20", deixando os "Brics desconfiados da retórica do G20". Destacam que o Brasil anunciou que "vai deixar sua cadeira vazia", fato "perturbador", e que a Índia também já questiona as divisões no grupo. Em suma, "se o G20 está perdendo credibilidade com o Brasil e a Índia, ele está com um problema sério".
Os dois jornais citam uma fonte anônima do Tesouro americano, em defesa do grupo e dos benefícios para Brasil e Índia.

//SÉTIMA ECONOMIA?

A Economist Intelligence Unit, consultoria ligada à revista "Economist", prevê que o Brasil vai ultrapassar a Itália e se transformar na sétima economia do mundo em 2011, segundo o site Digital Journal e outros. Os outros três Brics, Rússia, Índia e China, também devem apresentar ascensão, com a China se mantendo em segundo lugar, à frente do Japão. A EIU aponta uma "grande reorganização" da lista de maiores economias no ano que vem, com a queda de países europeus.

cnn.com
"HIGHWAY TO CHINA" A CNN fez longa entrevista com Eike Batista em São João da Barra, sobre o "superporto de Açu", que vai "ligar o Brasil ao mundo"

//O MENOR DA HISTÓRIA

Na manchete da Folha.com no meio do dia, "Desemprego medido pelo IBGE é o menor da história". Da Reuters Brasil, "Desemprego brasileiro tem recorde de baixa, renda sobe". Do portal G1, "Desemprego tem mínima recorde, diz IBGE". Ecoou no exterior, via agências. E o UOL destacou post de Gilberto Dimentein na Folha.com, sob o enunciado "O maior eleitor de Dilma não é Lula":
"O fato objetivo e sentido no bolso é que não há registro de que, em algum momento da história do país, tenham se combinado, nesta intensidade, democracia, distribuição de renda, baixa inflação e desemprego em torno de 6%."

//RECONSIDERAÇÃO

Depois de quase adiantar -e festejar- a vitória de Dilma no primeiro turno, a "Economist" publicou ontem o editorial "Segundo turno, reconsideração?" (Second round, second thoughts?), em que diz que "Serra seria um presidente melhor que Dilma".
Lamentando que o segundo turno tenha vindo em parte por obra de "líderes religiosos", saúda que o país "agora tem alternativa, coisa boa em si mesma". Questiona Dilma por "querer um papel maior para o Estado na economia", contrastando com Serra, que "se moveria mais rápido no corte de gastos" e na mobilização de "capital privado para infraestrutura".
Em reportagem, porém, a "Economist" ressalta que a reação de Serra "pode ter vindo tarde demais".

Programa? O correspondente do "FT" publicou "Candidatos presidenciais do Brasil precisam falar", cobrando de Dilma e Serra que explicitem seus planos econômicos, sobretudo quanto ao corte de gastos.

À frente Em longo texto de dois correspondentes, o "NYT" destacou que, "Encarando segundo turno, candidata apoiada pelo presidente se mantém à frente do rival", citando o Datafolha de sexta e o Vox Populi.



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