São Paulo, segunda-feira, 22 de novembro de 2010

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OUTRO LADO

Acusação é falsa e inverossímil, afirma governo

DE BRASÍLIA

A assessoria do governo do Rio afirmou que o secretário de Governo, Wilson Carlos de Carvalho, "negou veementemente qualquer participação em ato que configure irregularidade administrativa". Informou ainda que "é falsa e inverossímil" a afirmação de que Carvalho teria recebido benefício da Camargo Corrêa, em razão de pagamentos por obras do metrô.
Segundo o governo, a empresa "não foi contratada nem executou qualquer obra do metrô neste governo nem qualquer outra obra".
A Folha, contudo, localizou pelo menos R$ 28 milhões pagos pelo governo a um consórcio liderado pela Camargo Corrêa no ano de 2008, por obras contratadas pela Cedae (companhia estadual de água e esgoto). Segundo a assessoria, a Cedae "é autônoma e contrata independentemente".
A Camargo Corrêa também integra o consórcio Construtora Metrô Rio, que venceu, em 2002, na gestão de Anthony Garotinho (1998-2002), a licitação para construir um dos lotes da Linha 3.
De acordo com o governo do Rio, "as obras não chegaram a ser executadas. Foram embargadas pelo TCU [Tribunal de Contas da União] por considerar que aqueles contratos estavam irregulares".
O governo do Estado informou ainda que desconhece qualquer investigação envolvendo o secretário Carvalho.
Procurada por meio de sua assessoria de comunicação, a Camargo Corrêa não quis se manifestar sobre o assunto.
O advogado do consultor Pietro Bianchi, Celso Vilardi, afirmou que não comentaria as investigações da Castelo de Areia por causa da suspensão da operação. (RV)


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