São Paulo, quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros OUTRO LADO Procurador-geral diz que Promotoria persegue petista DE BELO HORIZONTE O procurador-geral do município, Marco Antônio Rezende, negou as acusações do Ministério Público. Ele afirmou que o Olho Vivo foi uma cooperação técnica entre a Prefeitura de Belo Horizonte, a CDL e a Polícia Militar, e por isso foi feito o convênio. "O caso é típico de cooperação: convênio com um órgão de segurança, que é a PM, e uma entidade representativa de classe. O interesse não era nem prestar nem vender serviço, era de segurança", disse. O ex-prefeito de BH e futuro ministro de Dilma Rousseff, Fernando Pimentel, disse estar representado por Rezende no caso. O procurador-geral classificou a ação como "infundada". "Isso é uma ação política infundada, brandida pelo Ministério Público toda vez que o ex-prefeito Fernando Pimentel tem algum tipo de proeminência e se destaca em algum processo político. É uma perseguição." Segundo Rezende, o projeto era da CDL e da Polícia Militar e, por isso, não precisou de licitação. Se fosse da prefeitura, disse que seria preciso licitar para saber quem executaria o projeto. Sobre a falta de licitação para a compra das câmeras. Rezende argumentou que o critério seletivo feito pela PM foi "técnico". O procurador-geral afirmou que se buscou a câmera mais adequada ao projeto que estava sendo instalado. Sobre a suposta nota fiscal falsa da compra das câmeras, Rezende disse que a CDL "comprovou a existência real" do documento com uma certidão da Secretaria da Fazenda de São Paulo e disse que existe o talonário da nota fiscal, carimbado pela Prefeitura de São Paulo. Disse que, quando ocorreu a compra, a empresa funcionava normalmente e que, mais de um ano depois, o Estado, por problemas fiscais, cassou a inscrição estadual dela "retroativamente". Texto Anterior: Nota Próximo Texto: Vannuchi vai recorrer de multa dada pelo TCU Índice | Comunicar Erros

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