São Paulo, sexta-feira, 23 de julho de 2010 |
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TODA MÍDIA NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br Surpresa no mercado
"Só três analistas, entre 51 pesquisados pela Bloomberg, previram o aumento de 0,5 ponto", destacou a agência. A maioria apontou elevação maior nos juros. A Bloomberg foi até entrevistar os três. CONFIANÇA LATINA O instituto Brookings, de Washington, influente no governo Obama, postou longa "pesquisa e análise" com um novo "Índice de Recuperação Econômica da América Latina". Maurício Cárdenas, diretor para a região, saudou a "resistência memorável", resultado da "força dos fundamentos macroeconômicos", mas também de "alguma sorte" dos exportadores de commodities, beneficiados pela China. O Brasil tem "a recuperação mais forte" e, aliás, seu "índice de confiança mostra um comportamento de superstar". A confiança das empresas e dos consumidores não foi atingida pela crise de 2008-2009. Quente O âncora Jim Cramer, do programa "Mad Money", da CNBC, identificou "ventos de cauda" a estimular o mercado. O primeiro é que "a China está de volta". O segundo, "o Brasil está quente" -e "muitas empresas vêm mencionando a demanda no Brasil com o mesmo fôlego da China".
China ajudou Em reportagem sobre relatório da Cepal, da ONU, que apontou a recuperação da América Latina, o chinês "Global Times", o mais nacionalista dos jornais estatais em inglês, publicou que "as relações comerciais com a China ajudaram" a região a sair da crise "rapidamente".
FUKUYAMA & BOLSA FAMÍLIA O espanhol "El País" publicou ontem longo especial sobre desigualdade na América Latina, com artigos de acadêmicos, políticos e artistas. Entre eles, o filósofo americano Francis Fukuyama, que foi celebrizado por proclamar "o fim da história" após a queda do muro de Berlim. Ele escreve que, "efetivamente, as políticas sociais inovadoras, como os programas de transferência, tais como Bolsa Família no Brasil, foram parcialmente responsáveis pela diminuição da desigualdade que se viu nos últimos dez anos". Defendeu que "os governos precisam promover programas sociais sustentáveis para os marginalizados, mas que também criem condições para fomentar o crescimento econômico e o espírito empresarial".
HILLARY NO COMANDO O Senado americano cortou o projeto que previa "limites à emissão de gases de efeito estufa", postou o "Wall Street Journal" na manchete, num "grande golpe para uma das prioridades de Obama". Por outro lado, notando que Hillary Clinton vem ganhando destaque na cobertura, o Drudge Report destacou, sobre a criação de uma divisão armada no Departamento de Estado, "Hillary no comando". Dias antes, o "New York Times" havia postado um ataque aos assessores de política externa da Casa Branca, cobrando que Obama libere pontos de conflito, como Israel e o Irã, para Hillary gerenciar. Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br Texto Anterior: Mídia: ANJ condena atentado contra a Rede Paranaense de Comunicação Próximo Texto: Campanha: PSDB e PT tiveram 45% das doações de grandes empresas em 2006 e 2008 Índice |
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