São Paulo, segunda-feira, 23 de agosto de 2010

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Toda Mídia

NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br

Santos vem aí

Da agência chinesa Xinhua ao Washington Office on Latin America, que monitora a "ajuda de defesa dos EUA na América Latina", ecoou no fim de semana a decisão do colombiano Juan Manuel Santos de fazer sua primeira viagem, como presidente, ao Brasil. No "El Tiempo", Santos dá "grande importância" à visita e ressalta a "liderança". Diz que "a presença do Brasil na Colômbia, em investimentos, tem crescido muito". Em coluna no mesmo "El Tiempo", Socorro Ramirez escreve que a aproximação pode ajudar a Colômbia no conflito com os "grupos irregulares" e a "melhorar sua inserção internacional, aproveitando os vínculos do Brasil como poder emergente global".
Antes, o chileno Sebastián Piñera já havia feito sua primeira viagem ao Brasil, rompendo tradição.

lapatriaenlinea.com
À CHINA Agências dão que os presidentes do Chile e da Bolívia anunciaram que o "corredor bioceânico" unindo o Brasil ao Pacífico, "a resposta da América Latina ao canal do Panamá", segundo a UPI, abre em novembro

O BRIC MAIS SEDUTOR

Fechando a semana, sob o título "Bancando o crédito brasileiro", o "Financial Times" reportou que "uma das principais ferramentas anticíclicas durante a recessão global, o Banco do Brasil, alcançou sucesso" ao expandir o crédito e viu seu lucro saltar 26,5%.
Também no "FT", em "Marca Brasil está preparada para ação", Tyler Brûlé, editor da revista "Monocle", relata viagem e avalia a imagem -e as marcas- do país. Conclui que "suas empresas de energia podem ser o motor, mas são os elementos soft (música, moda, hospitalidade, design) que tornarão o Brasil mais sedutor e sensual do que Rússia, Índia e China."

OS CHARMES

O "Barron's", semanário do "Wall Street Journal", voltou a destacar "os charmes do Brasil" e de outros emergentes, como Chile, Malásia, "até Gana".
Sublinha que "metade dos mercados emergentes tem grau de investimento". E que, "em contraste com EUA, Europa Ocidental e Japão, que têm níveis insustentáveis de endividamento, emergentes como o Brasil têm mais reservas do que dívida externa".

Sem preocupação O "FT" publicou na sexta-feira "Pouco sinal de preocupação nos mercados brasileiros" com a eleição. Um analista diz que "as ações estão especialmente atraentes".

Em desespero Da AP, em sites dos EUA, "Hora de desespero para candidato oposicionista no Brasil". Ele "mergulha tão rápido que fez comerciais se ligando a Lula, que apoia sua rival".

Johan van Slooten/nrw.nl
Na TV estatal holandesa, "milhares expostos ao lixo tóxico da Shell no Brasil"

ÁGUA E SOLO

Por aqui, a "CartaCapital" publicou a capa "Petrobras na mira: A estatal, entre os jogos do mercado financeiro e a sucessão". E a "Veja" deu a manchete on-line "O abacaxi da capitalização da Petrobras: Governo Lula se meteu em enrascada profunda ao desencadear o processo".
Por outro lado, "WSJ", com Dow Jones, e "NYT", com Reuters, mais Bloomberg, sites holandeses etc., entraram no fim de semana destacando que a Shell foi condenada por poluição de água e solo no Brasil, numa ação bilionária.

DIPLOMACIA GOOGLE

O "New York Times" postou que Google e outros sites que "lutam em países autoritários" como a China também vêm enfrentando problemas em "países em desenvolvimento" como Brasil e Argentina, o que "afeta a inovação".
O jornal cobra que aprovem leis como a chilena, prevendo "exceção" e "limitando a responsabilidade das empresas".

Protesto 1 Na Folha.com, "Passeata de humoristas reúne 500 no Rio". E o veto à sátira política ecoa -com John Paul Rathbone, do "FT", dizendo ser "uma piada, vindo de um país que Charles de Gaulle dizia que "não é sério'".

Protesto 2 No R7, da Record, "artistas de hip hop vão protestar" amanhã contra mudanças na Cultura.
E no UOL, "Chico Buarque rejeita convite para ser entrevistado no "Roda Viva'", programa que tem o nome de seu musical de 1967.



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