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Primeiro-secretário afirma que gravação foi editada
COLABORAÇÃO PARA FOLHA, EM CAMPO
GRANDE
DE CUIABÁ
DE PORTO ALEGRE
O primeiro-secretário da
Assembleia Legislativa de
Mato Grosso do Sul, Ary Rigo
(PSDB), negou que tenha feito pagamentos ilícitos ao governador André Puccinelli
(PMDB), a deputados e membros do Tribunal de Justiça e
Ministério Público Estadual.
O tucano alegou que o vídeo no qual aparece dizendo
que devolvia R$ 2 milhões em
dinheiro ao governador foi
editado e "não traduz a conclusão apresentada". Na gravação, ele também afirmou
que pagava R$ 900 mil a desembargadores, R$ 300 mil a
membros da Procuradoria e
R$ 120 mil a cada deputado.
Segundo ele, os valores
mencionados se referem a
economia feita na Assembleia para permitir ao Executivo aumentar repasses institucionais a outros Poderes.
A versão foi contestada pelo secretário de Governo de
Dourados, Eleandro Passaia,
que gravou a conversa.
"Quando o Rigo falou comigo, ele estava falando de
dinheiro sujo", disse o jornalista. "Mas o vídeo é aquilo
mesmo. Não teve trucagem."
Ontem, Puccinelli disse
que Rigo foi "extremamente
infeliz" em falar dos repasses
do governo do Estado.
"Para o governo, é devolução." Em nota, ele havia dito
que gravações têm cunho
eleitoreiro e que os repasses
foram oficiais.
A assessoria do Tribunal
de Justiça informou que é impossível verificar o repasse
de R$ 900 mil como parte do
repasse constitucional caso
não seja apresentada uma
data específica. O Judiciário
tem direito a 6,3% da receita.
O Ministério Público do Estado disse que está avaliando
se os R$ 300 mil conferem
com transferências legais e a
Assembleia disse que também iniciou levantamento.
O governo se negou a repassar os dados e disse que o
assunto deve ser tratado diretamente com Puccinelli.
(SILVIA FRIAS, RODRIGO VARGAS e GRACILIANO ROCHA)
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