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PF indicia mais dois por violação de sigilo fiscal
ANDREA MICHAEL
DE SÃO PAULO
A Polícia Federal indiciou ontem mais dois investigados no inquérito que
busca chegar aos responsáveis por centenas de violações de sigilos fiscais, entre
elas, de políticos tucanos e
de Veronica Serra.
Pela manhã, houve uma
acareação entre o despachante Antonio Carlos Atel-
la Ferreira e o office-boy
Ademir Cabral, que foram
indiciados pelos crimes de
violação de sigilo fiscal e
uso de documento falso.
Um joga a responsabilidade para o outro no uso de
uma procuração falsa para
conseguir os dados fiscais
da filha e do genro de Serra,
Alexandre Bourgeois, em
Santo André (SP).
Na acareação, Cabral admitiu ter pedido um lote de
cópias de declarações de
renda em Mauá, mas não revelou quem seriam os donos das demandas. Disse fazer serviços para o advogado Marcel Schinzari.
ADVOGADO
Em outra sala, Schinzari
aguardava para ser ouvido.
À saída, foi econômico:
"Não sei como meu nome
foi parar nessa história".
Também foram ouvidos
Nivaldo e Sandro Tonus,
respectivamente, sócio e
funcionário da Andradas
Contábil. Eles depuseram
devido à troca de e-mails
com o analista Julio Bertoldo, que assumiu ter se comunicado com Sandro.
"A situação deles não
tem nada a ver com esse caso que está aí na imprensa.
O contato de Júlio é normal
entre contribuinte e Receita", disse o advogado Rodrigo Campelingo. "Não foi
apurada nenhuma ilicitude. Todas as solicitações feitas à Receita foram de maneira formal", acrescentou
o advogado.
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