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PSDB recua e desiste de mover ação contra presidente
DE SÃO PAULO
DO RIO
Um dia depois de anunciar
que questionaria na Justiça o
presidente Lula por ter declarado que a agressão sofrida
por José Serra na última
quarta, no Rio, foi uma "farsa", o PSDB recuou e desistiu
de interpelar o presidente.
A campanha de Serra, porém, decidiu entrar com representação na Procuradoria-Geral da República por
crime eleitoral contra dois
militantes do PT, acusados
de ter impedido Serra de fazer propaganda eleitoral.
São eles o candidato a deputado estadual pelo PT Sandro Alex de Oliveira Cezar e o
diretor do Sindicato dos
Agentes de Combate a Endemias José Ribamar de Lima.
O senador Sérgio Guerra,
presidente do PSDB, que anteontem afirmou que o partido entraria na Justiça contra
o presidente, não comentou
o recuo: "Por enquanto não
vamos fazer nada [em relação a Lula]. Do ponto de vista
legal, o que o partido tinha
que fazer foi feito agora".
Segundo o advogado da
coligação, Ricardo Penteado,
a representação contra Lula
não é urgente: "Precisa aplicar multa no Lula para deixar
o Serra andar em paz?"
Penteado diz não saber se
efetivamente tomará alguma
medida judicial contra Lula.
Já o médico Jacob Kligerman, que atendeu Serra após
o confronto, disse esperar retratação de Lula e não descarta uma ação judicial contra ele. "Não posso permitir
que eu seja acusado de farsante", afirmou o médico.
Nos discursos, líderes da
campanha foram unânimes
ao acusar Lula de estimular a
violência. "Nós queremos
responsabilizar o presidente
da República por qualquer
ato de violência que aconteça", disse o deputado federal
Arnaldo Jardim (PPS-SP).
O ex-senador Jorge Bornhausen (DEM-SC) disse
que, "Lula é o aloprado de
2010". A agressão contra Serra foi chamada pelo senador
eleito Aloysio Nunes (PSDB-SP) de "tecnologia fascista".
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