São Paulo, sexta-feira, 24 de setembro de 2010

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Toda Mídia

NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br

A maior do mundo

Ao longo do dia, no topo das buscas de Brasil via Google News, a France Presse anunciava "uma das maiores vendas de ações que o mundo já viu". No "Financial Times", "a maior emissão de ações na história". Por aqui, no Valor Online, "Ações da Petrobras avançam 5% e impulsionam Bovespa".
Ao fundo, o site da "Forbes" aconselhava, "Compre Brasil, corte S&P", índice de Wall Street.
Por fim, às 23h na manchete da Reuters Brasil, também no site do "Wall Street Journal" e em outros, "a Petrobras arrecadou R$ 120 bilhões com sua oferta primária de ações ordinárias e preferenciais, informou a companhia em registro na Comissão de Valores Mobiliários". E "o valor confirma a operação como a maior já registrada no mundo".

//OPÇÃO NUCLEAR NO FMI

O representante do Brasil no FMI, Paulo Nogueira Batista, publicou no "FT" o artigo "Europa precisa abrir caminho para um FMI moderno". Alertou para a "crise aberta" com a decisão dos EUA de usar a "opção nuclear", seu direito de veto, para enfrentar a Europa, que não quer ceder poder. Se não ceder, diz Batista, o Fundo cairá em descrédito. O mesmo "FT" noticiou depois que, embora escrevendo em caráter pessoal, o brasileiro ecoava a visão dos emergentes.

//BRIC POWER!

Com o título acima, o site da "Foreign Policy" ecoou declaração do representante da Índia na ONU, de que no ano que vem os quatro Brics estarão juntos no Conselho de Segurança e a "coordenação Bric se tornará um fato". O site se diz "cético" quanto ao novo agrupamento no órgão, "mas é bom ficar de olho".
Em entrevista à agência PTI após a reunião dos Brics em Nova York, o representante indiano lembrou que, com a entrada também da África do Sul no órgão, "serão cinco cadeiras em 15, 30% do Conselho".

AP/economist.com
PAZ A "Economist" retrata "Como a ambição global está ajudando a modernizar o Exército" no Brasil, que, além do Haiti, "vai comandar a missão naval da ONU no Líbano". Diz que, "com a democracia estabelecida, o Exército, que mudou pouco desde a ditadura, precisa encontrar um novo emprego"

economist.com
PULMÕES Em mais uma cobertura especial com atenção voltada, em grande parte, ao Brasil, a nova "Economist" publica a capa "Os pulmões do mundo" -enfatizando que "há esperança para as florestas, mas a humanidade precisa agir rapidamente se quiser que elas sejam salvas"

//EX-DESMATADOR-CHEFE

Em seu primeiro editorial, a "Economist" apoia o mecanismo REDD, de pagamentos aos países em desenvolvimento para manter as árvores, como saída contra o desmatamento. Na reportagem central, James Astill defende "os milagres ecológicos que são as florestas, consumidoras de carbono, tesouros de espécies", e diz que "mudar as políticas de destruição, no Brasil e por todo o mundo tropical, é uma tarefa difícil, mas não impossível".
E na reportagem "Menos fumaça, menos ira" a revista ressalta que o Brasil, "por muito tempo o desmatador-chefe, está se corrigindo". Saúda o menor desmatamento, que credita às novas reservas e ao desestímulo da cana na Amazônia.

//PILOTO AUTOMÁTICO

No exterior, sobre o Datafolha, a Reuters noticiou pela manhã que "Rousseff ainda vence no primeiro turno", mas "sua liderança encolheu levemente". À noite, sobre o Vox Populi, "Liderança de Rousseff não muda em pesquisa".
A mesma Reuters seguiu com os despachos sobre o eventual governo Dilma -destacando a análise "Rousseff a caminho de grande maioria no Congresso" e também o longo perfil, postado por "New York Times" e outros, "Dilma Rousseff, o piloto automático do Brasil". Afirma que a petista, "para o bem ou para o mal, não planeja grandes mudanças na política econômica do Brasil".



Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br


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