São Paulo, terça-feira, 25 de janeiro de 2011

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NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br

Troca de guarda

No "Wall Street Journal", "Poder energético sai do Ocidente". Relatório da consultoria PFC Energy, de Washington, "ilustra a mudança dramática", com "o coração da indústria global de energia deixando o Ocidente conforme Rússia, China e Brasil tomam os lugares no topo do influente ranking". Por exemplo, "companhias não ocidentais [sic] como Petrobras avançam sobre ocidentais como Shell". A "mudança de poder" é mais evidente nas reservas: "Exxon e Shell tinham 85% das reservas de petróleo" no final dos anos 60 e hoje "têm apenas 15%".

PFC Energy/wsj.com
Entre as novas "gigantes", PetroChina, Petrobras e a russa Gazprom

// COMPRADOR VS. VENDEDOR
Na manchete do "WSJ", "Cresce temor por preços globais". Em entrevista "às vésperas do Fórum Econômico em Davos", o presidente do Banco Central Europeu, o francês Jean-Claude Trichet, falou contra os "preços altos de energia e alimentos". No destaque do jornal, "emergentes como China e Brasil, com inflação em alta, empurram os preços em outros países". Horas depois o presidente francês, Nicolas Sarkozy, anunciou a agenda para o G20 defendendo, no destaque da Reuters , "regulação dos mercados de commodities" de alimentos e energia.
Já no "Valor", "Brasil avisa não aceitar controle de preço de matérias-primas".

// DAVOS, DE NOVO
A cobertura financeira "ocidental" abriu a semana especulando sobre a agenda do Fórum Econômico Mundial. O canal CNBC postou, em seu especial sobre Davos, longo elogio à América Latina. Já o "WSJ" avalia que o evento deve refletir o maior "otimismo" global, mas também a preocupação com os "preços crescentes das commodities".
O "Financial Times", com a cobertura mais extensa, destacou que os EUA não devem ter maior presença neste ano, em contraste com "Índia, Brasil, China". E também previu que o recente "otimismo será matizado por riscos como inflação e commodities", sobretudo alimentos.

// OS RICOS E O RESTO
A "Economist" desta semana deu capa, às vésperas de Davos, para "Os ricos e o resto", cobertura especial sobre os "líderes globais" e sua crescente vantagem financeira sobre "todos os outros". Sublinha a maior desigualdade nos EUA, nas duas últimas décadas, e que o fenômeno avança pelo mundo, com o coeficiente Gini, "medida mais comum de desigualdade", saltando da Alemanha até a China. "Só num país grande, o Brasil, o coeficiente caiu."
Ao fundo, a mesma "Economist" postou estudo da consultoria PwC, prevendo que "neste ano as economias da Índia e do Brasil podem passar as do Japão e da França", respectivamente.

PwC/economist.com
No quadro da PwC, Brasil e Rússia avançam sobre França e Alemanha

// O MUNDO DE MARLBORO
Na capa de ontem do "Valor", "O mundo de Marlboro contra o Uruguai". A americana Philip Morris "joga uma cartada decisiva para seu futuro", ao levar o país ao tribunal de solução de controvérsias do Banco Mundial por "violação do tratado de proteção de investimento firmado entre Uruguai e Suíça _onde fica a sede de sua divisão internacional". A empresa contesta políticas antitabagistas que vetaram embalagens de cor "light" para produtos como o Marlboro e elevaram a 80% o espaço de advertência no maço. Segundo o jornal, "o resultado da disputa pode mudar os rumos" do setor no mundo, Brasil inclusive.

nymag.com


"AO CENTRO"
O discurso de Obama sobre "o estado da união", hoje, marca "guinada", adiantam jornais dos EUA. E a <A HREF="http://"http://nymag.com/news/politics/70829/">"New York" avisa que ele se reuniu até com o marqueteiro republicano Matthew Dowd -seguindo o que fez Bill Clinton com Dick Morris, para a reeleição

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