São Paulo, sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

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NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br

Do front

No "New York Times", "Gaddafi contra-ataca rebeldes que se aproximam da capital", e no "El País", "Gaddafi contra-ataca para retomar controle das cidades do oeste". Também no front, o "Wall Street Journal" despachou que "Rebeldes juram ofensiva".

 

Na manchete on-line do "Financial Times", "Arábia Saudita negocia para elevar produção de petróleo". Como "líder da Opep, busca acalmar os mercados febris". No dizer da CNN, os EUA estão em situação de "petronóia", e o "WSJ" destacou declarações das autoridades garantindo ter reservas "adequadas".
O mesmo "WSJ" questionou, em análise na home, "Petróleo saudita ajuda ou atrapalha?", apontando o risco de chegar ao país a "agitação". Logo abaixo, "Sindicato do Bahrein se une à oposição" que já reúne xiitas e laicos, no país vizinho à Arábia Saudita.

Irã sobe Na capa de papel e na manchete on-line do "NYT" ao longo do dia, "Agitação árabe impulsiona o Irã, enquanto a influência saudita declina". O jornal também dá atenção ao Bahrein, avisando que, se houver intervenção saudita, os xiitas "virão".

Saud desce Também a Associated Press, destacada em sites como Drudge Report, apontou em longa reportagem o impasse ou "duelo iraniano-saudita", ouvindo de analistas que uma "revolta na Arábia Saudita teria impacto dramático".

Primavera O "FT" deu artigo de Suzanne Maloney, da Brookings, alertando que o "Irã vai se beneficiar da primavera árabe". Abrindo o texto, "os otimistas esperavam que seguisse o caminho de Tunísia, Egito e Líbia, mas aconteceu o oposto".

Vitória Também na "Foreign Policy", em artigo de professores das universidades Yale e Penn State, "Pode apostar: Irã será o grande vitorioso da revolta árabe". Culpando Obama, afirmam que, além do Líbano, Qatar e Omar vêm "se alinhando à República Islâmica".

//PETRÓLEO E O BRASIL

No "WSJ", a Dow Jones noticiou a valorização da Petrobras na Bovespa, sob "impacto da alta nos preços globais do petróleo".
E Jonathan Wheatley, no "FT", enumerou os "prós e contras" para o Brasil. Em suma, "o status já próximo de grande produtor de petróleo sugere que a alta nos preços deveria ser festejada no país, mas o impacto de curto prazo pode não ser tão bem-vindo". Não por inflação, já que os combustíveis são controlados no país, mas pelo efeito que teria, mundo afora, sobre as compras de commodities do Brasil. Por outro lado, "no longo prazo os preços mais altos poderiam ser benéficos para a Petrobras".

economist.com


//EMBRAPA, AO SOCORRO

A nova "Economist" traz encartado o especial "Alimentando o mundo", com capa coberta pela imagem acima, do Cerrado. Na manchete, "A pergunta de 9 bilhões de pessoas", que é a população projetada para 2050 no mundo. E as respostas apontam, quase todas, para o Brasil. A começar do editorial, a revista cita como modelos o Bolsa Família, por estimular o consumo ("70% dos pagamentos vão para comida"), e a Embrapa, cujas "pesquisas iniciaram o sucesso agrícola do Brasil".
Em longa reportagem, acompanha o plantio de soja desenvolvida pela Embrapa na fazenda Cremaq, para compreender como se deu "a maior história de sucesso agrícola das últimas duas décadas -o Brasil". Em outra, diz que a pesquisa criou "o primeiro gigante http://agrícola tropical">agrícola tropical, unindo-se às fileiras das superpotências de clima temperado, EUA, Europa e o Canadá". Em outra, avisa que "biocombustíveis são um exemplo do que não fazer", mas "nem todo etanol é igual" -e no Brasil é "relativamente eficiente e respeitador do meio ambiente".

//JUROS EM CAMPANHA

Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, hoje no comando do fundo Gávea, do banco JP Morgan Chase, surgiu ontem na home page do "FT" com um "alerta sobre o crescimento do crédito brasileiro", que estaria muito "rápido" e de baixa "qualidade".
A exemplo do que havia defendido no "Valor" na semana passada, ele propõe "antecipar o ciclo de aperto" monetário. Como recorda o jornal, Fraga estreou no BC em 1999 aumentando os juros para 45%.


Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br


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